sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

SOLTE O PESO DOS SEUS OMBROS

 

Tem dias que nos sentimos sobrecarregados, exaustos e com uma tristeza imensa que chega a doer no peito. Necessitamos chorar para colocarmos para fora todo esse peso, mas nos deparamos com pessoas que não percebem que precisamos desses momentos. Momentos para ficarmos sozinhos, para chorarmos tudo o que podemos e devemos, elas acabam nos cobrando para que paremos de chorar nos dizendo: “Não chora, está tudo bem! Tudo irá passar.!”

Pois é como se expressássemos a dor fosse algo ruim e que tivéssemos que acabar logo com o processo.

Se estamos nos sentindo exaustos, cansados e emocionalmente destruídos, precisamos entender que o choro não é demonstração de fraqueza, cansaço não é demonstração de fragilidade e desistência não são demonstrações de covardia. Todos nós temos o direito de sofrer em paz, chorar o quanto quisermos e de desistirmos do que julgamos necessário.

Quando nos recolhemos e entramos em meditação, levamos algum tempo para nos harmonizamos conosco mesmo, pois somente nós sabemos o que carregamos em nosso coração.

Não podemos e não devemos passar por cima dos nossos sentimentos para provarmos nada a ninguém, devemos confiar no Amor incondicional do Universo e na nossa sabedoria interior. Tenha certeza que deque  a nossa luz voltará sempre a brilhar. Mas se precisar de ajuda busque-a, é nosso direito divino recebermos ajuda. Não carregue sobre seus ombros maior peso do que eles podem aguentar.

Tem uma estória que se encaixa muito bem nesse tema que estamos conversando:

MEU PESCOÇO DOI MUITO..

Relatei a uma amiga uma situação que estava passando e como me ajudaram a resolve-la:

Eu estava me sentido muito incomodada, pois me doía tudo, o pescoço, os ombros, o corpo todo, era uma dor que não melhora com nenhum remédio.

Parei de usar roupas justas, troquei de cadeira, comprei cinta ortopédica, fiz ioga, pilates, fui a quiropráticos e médicos de todos os tipos, mas a dor continuava. Era um peso, um fardo, um desconforto que nem me deixava dormir mais. As vezes era até difícil para eu respirar...

Em uma dessas minhas idas e vindas a médicos, ginasticas, acabei indo a um lugar que me indicaram e lá encontrei uma mulher velha e sábia, a qual conversei sobre tudo o que estava sentindo, ela me ouviu atentamente e ao final me disse que era porque eu carregava muita coisa que não eram minhas, há muito tempo..

-A amiga perguntou: Como ela soube disso?

- Só dela olhar para mim e ver a minha postura, ela percebeu que a  minha coluna  todo o meu corpo encontrava-se tenso e comprimido, e, também, só por sentir minha pele nua com o toque de suas velhas e gastas mãos, ela sabia...

- E o que ela te disse?

- Ela disse... Você carregou tantas pressões ao longo dos anos, tanta dor, mágoa e ressentimento que perdeu a conta, carrega o peso do seu próprio mundo e dos outros...

E então, exalei todo o folego que vinha prendendo por mais de duas décadas...

Esta senhora colocou minhas mãos sob as dela, e me fez abaixar minhas mãos, soltar meus ombros, levantar meu queixo e ficou atrás de mim. Seus lábios roçaram minha orelha e ela me disse suavemente:

-Nem tudo é culpa sua, filha!

-Nem tudo é sua responsabilidade!

-Você não pode consertar tudo!

-Você não tem que aceitar tudo!

Após ouvir estas palavras e sentindo as boas vibrações que ela emanava sobre mim, meus olhos começaram a derramar lágrimas grossas, como vidro quebrado, houve um momento em que pensei que fosse chorar sangue, de tanta dor que eu estava sentindo...

Aos poucos meus ombros voltaram ao seu lugar, meu pescoço ficou macio e se ergueu novamente, minhas costas se endireitaram como não acontecia há anos e ouvi meus ossos emitirem um estalo...

O peso do mundo havia descido dos meus ombros, o peso da dor do passado finalmente havia caído no chão...

- Ela te disse mais alguma coisa?

Seus olhos de lobo olharam para mim com expectativa e então ela disse:

“há dores que se carregam no coração e aquelas outras que não tem como removê-las facilmente; aprenda a se livrar do passado ou você vai acabar se afogando no futuro... e também, entenda que a falta de perdão não dói mais do que aquele que não pode perdoar.”

 

Texto baseado no texto de Daniela Avancini e de um autor desconhecido

 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

NÃO EXISTE O DAR CERTO E DAR ERRADO. TUDO NO UNIVERSO É PERFEITO!!!

 


Em nome de nossa felicidade e de nossa paz, precisamos compreender que não existe nem o       “dar certo e nem o dar errado”, em nossa vida, pois tudo o que nos acontece tem como proposito a nossa evolução.

Sim, a evolução é a palavra chave de tudo o que os acontece...Quando uma pessoa diz que sua vida está dando errado, isso não é verdade. A inteligência da vida está nos estimulando à evolução, está nos forçando ao aprendizado...está permitindo que pratiquemos o desapego...está nos ensinando o despossuir, que Jesus já havia nos ensinado e nunca colocamos em prática (apesar de nos dizer cristãos).” Não acumuleis para vós tesouros na terra”.

Quando a vida está supostamente dando errado, na verdade tudo está dando certo, pois o universo de Deus não existe o “errado”, não existe o “desvio”, não existe algo que esteja fora do lugar, não existe o “desperdício”, tudo é aprendizado, tudo é amadurecimento, tudo é desapego, tudo é evolução. Não existe o caos... pois o caos nada mais é do que uma forma de ordem     eu ainda não conseguimos compreender. Também não existe o acaso, pois o acaso nada mais é do que uma lei ainda não entendida pelo ser humano. Tampouco há escuridão... existe apenas a nossa incapacidade de enxergar a luz que tudo permeia.

Nada dá errado em nossa vida, pois não existe erro na criação divina. Tudo é aproveitado, tudo é útil, tudo nos eleva. Não existe o fim de algo...existe o início de uma outra coisa. Não existe a perda...existe o despossuir e o desapego que nos conduz à liberdade. Como diz a máxima de sabedoria de vida: “Quem perde o telhado, ganha as estrelas”.

Não existe o erro, existe o aprendizado. Não existe o desvio do que deveria ser... existe apenas uma mudança de rumo. Não existe o pior, pois sempre acontece o que é melhor para o nosso desenvolvimento interior. Não existe a barreira que nos atrapalha, mas sim o obstáculo que estimula nossa superação em transpor esse obstáculo. Não existe a crise, existe a oportunidade. Não existe o fechamento de caminhos, existe a abertura de um leque de novas possibilidades. Não existe o mal... existe a transformação do nosso ser a partir das adversidades.

Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma, já dizia Lavoisier. O ser espiritual também se transforma sempre... por isso não existe o “dar errado” na vida.

Da mesma forma, não existe a cruz pesada, existe a cruz que trabalha nosso braço para que nos tornemos mais fortes. Tornando-nos mais fortes, a cruz se torna mais leve e quase não pesa mais. Nem mesmo existe a morte... existe apenas uma passagem para uma nova vida, o renascer dentro de uma nova realidade. Ninguém se perde nos caminhos da vida, pois quem se perde em um lugar, se encontra em outro lugar. Não existe a escuridão... existe a luz que a inteligência da vida nos ensina a ver em todas as coisas.

Não existe o “dar errado” ... existe desenvolvimento, o aperfeiçoamento, o aprendizado e evolução eterna do espirito, na imorredoura e inexorável jornada do ser.

Com base  no texto de Hugo Lapa.

SEUS CAMINHOS ESTÃO ABERTOS OU FECHADOS? PORQUE? VOCÊ SABE?

 

Ouço muito as pessoas falarem, assim como eu algumas vezes também falei, que seus caminhos estão fechados. Porém muito pensam que é devido a alguma macumba, ou trabalho espiritual que fizeram para trancar os seus caminhos. 

Vamos fazer algumas considerações a este respeito. Na maioria das vezes caminhos estão fechados devido as nossas próprias atitudes, as escolhas que fazemos e as sementes que jogamos no meio do caminho, o nosso modo de pensar e olhar para uma determinada situação.

Vamos fazer um paralelo com aqueles que tem os seus caminhos abertos, dessa forma poderemos entender e compreender do por que os caminhos se fecham.

Quando falamos em caminhos abertos, significa que há um plano astral já traçado por nós que vai nos levar ao nosso rumo evolutivo. Esse plano astral podemos considera-lo como sendo um GPS. Não precisamos fazer nada para existência deste GPS, pois ele emana, tem vida e é um reflexo do patrimônio que construímos através do nosso espirito em nossas múltiplas vidas.

 

Porém, para nos afinarmos com a nossa estrada astral, são indispensáveis que tenhamos algumas posturas que estejam em sintonia com esse caminho que traçamos de forma invisível, visto que tudo  que  acontece de acordo com ele, mesmo que não seja exatamente como gostaríamos, a vida responderá aos nossos objetivos conforme as nossas necessidades e merecimento.

Podemos chamar essa nossa estrada, de destino, frequência vibratória, planejamento reencarnatório ou até mesmo cogitarmos da ação de espíritos abrindo os nossos caminhos. Não que eles, os espíritos, não possam nos auxiliar. Mas essa estrada existe e independe de tudo. Ela resulta da forma como escolhemos viver. Ela não é algo pronto e definitivo. Ela é construída, minuto a minuto, ano a ano, reencarnação a reencarnação.

Nela está o que precisamos e merecemos. Em algumas fases da nossa vida recebemos o que merecemos, em outras encontramos o que precisamos. Porém, existem alguns ciclos nos quais aquilo que precisamos vem junto com o que merecemos.

Nestes ciclos, a vida faz uma espécie de resumo de tudo aquilo que aprendemos e de tudo aquilo que estamos aptos a usufruir. É um instante de calmaria após a grande luta dos desafios; é um momento de revermos o futuro e lançar um outro olhar para o nosso passado.

É uma etapa muito boa e abençoada, mas que nos pede coragem de tomarmos posse do que precisamos e merecemos, sem culpa, medo ou dor, com absoluta convicção de que esse é o nosso caminho e, talvez, não seja a de muitos que amamos.

Temos que viver este ciclo com alegria, porque nas leis de Deus existe a ocasião em que tudo aquilo que merecemos de bom é também o que precisamos naquele momento.

As nossas posturas internas de amorosidade são as que abrem e afinam a nossa vida com esse fluxo astral essencial, que abrem nossos caminhos energéticos.11

As pessoas que são ricas em empatia, que são úteis sem impor condições, generosas, operam recursos fantásticos de sintonia com o fluxo da prosperidade.

As pessoas que são gratas a sua existência, que conseguiram amadurecer o seu senso de moral, porque conseguiram perdoar suas próprias imperfeições, conseguem se ligar com naturalidade estrada energética pela frequência de alegria e compreensão que se manifestam em seus passos.

Pessoas que afinam sua conduta a uma consciência lúcida no bem, tornam-se referencias de autenticidade e se alinham com a energia da verdade e da pureza.

A empatia é o sentimento de quem consegue desenvolver uma ocupação útil por ter se encontrado perante o universo.

A gratidão é a demonstração clara que estamos aceitando o momento e entendendo que algo vai acontecer em nosso favor. Quando nos encontramos neste estado de gratidão, significa que ele é o estado de completa abertura para que as coisas fluam no tempo em que necessitamos. Pois, quem é grato, perdoa, entende e supera.

Quando somos autênticos estamos em uma relação pacifica de reconhecimento das nossas conquistas e valores, o que nos permite superarmos a autoilusão e ampliar as condições afetivas de nos conectarmos ao nosso caminho astral, de viver o nosso mapa pessoal.

No Evangelho Segundo o Espiritismo, no capitulo 15- ítem 5, nos mostra a nossa ligação que carregamos com o nosso lado luz :

“ Do ponto de vista moral, essas palavras de Jesus significam: Pedi á luz eu vos clareie o caminho e ela vos será dada; pedi forças para resistirdes ao mal e as tereis. Pedi a assistência  dos bons espíritos e els virão acompanhar-vos e, como o anjo de Tobias, vos guiarão; pedi bons conselhos e eles não vos serão jamais recusados; batei à nossa porta e ela se vos abrirá; mas, pedi sinceramente, com fé, confiança e fervor; apresentai-vos com humildade e não com arrogância, sem o que sereis abandonados às vossas próprias forças e as quedas que derdes serão o castigo do vosso orgulho.”

“Pedi, e dar-se-vos-à; buscai, e encontrarei; batei, e abrir-se-vos-à.” Palavras sábias do nosso Mestre Jesus que nos deixam entender esse movimento de forças com base na atitude pessoal. O que você pede, busca e deseja, plasma sua identificação com uma realidade astral na qual vivemos, respiramos e evoluímos. Na falta de uma lealdade a esse plano espiritual sequencial de aprimoramento, somos abandonados às nossas próprias forças. Dessa maneira entendemos o que significa caminhos fechados, travados. E, não podemos reclamar pois foram as nossas escolhas que nos levaram para esse abandono, a dor desse autoabandono.

Abra seus caminhos! Todo o poder de se alinhar com o seu fluxo de felicidade e amor depende exclusivamente de você. Usufrua dessa dádiva concedida pelas leis universais e aproprie-se de suas bençãos e alegrias.

                                                                                

 

Com base no texto de um desconhecido( quem souber o autor por favor  me informe para eu dar  os créditos )

Os padrões familiares que se repetem - O tempo cura tudo?

 


Você já observou os padrões que se repetem na sua família?

Uma família é mais do que uma arvore genealógica. As famílias compartilham histórias, padrões físicos, mentais, emocionais e espirituais que são transmitidos de geração em geração de muitas formas. São registros celulares que deixam um impacto em nossos genes e reverbera no nosso modo de ser, formando a Egrégora Familiar, responsável pelas diversas repetições de crenças, situações e valores - o carma familiar. Se você observar a sua família de uma forma ampla vai perceber esses padrões. Existem muitos padrões limitantes que nos prendem como a falta de prosperidade, falta de amor, dificuldades nos relacionamentos e até mesmo doenças genéticas. Quando damos conta, nos vemos repetindo ações dos nossos pais, avós, vivendo as mesmas experiencias dos nossos bisavôs, e por aí em diante.

É por isso que quase sem perceber você repete a baixo autoestima dos seus antepassados, repete is mesmos medos, repete o espirito de escassez, repete a reclamação, repete o abuso, a deslealdade, as preocupações, os vícios, a insegurança, a mãe ou o pai castradores, a manipulação. Repete a pesquisa por culpados, a dependência emocional, o acumulo de raiva, o sacrifício, a covardia, os limites inventados, a casa disfuncional, as dificuldades de sentir, o medo de se destacar, a incapacidade de ser e de se expressar livremente.

Cortar os padrões negativos de pensamentos e atitudes familiares é um ato necessário para o próprio bem estar. Precisamos fazer as pazes com o nosso passado, para que ele não atrapalhe o nosso presente. Quando você se cura, você cura todo o sistema. E quando alguém disser “isso é de família” você diz: “É aqui que acaba.”

Se curar é um processo, mas antes de tudo se curar é um trabalho interno de cada um.

Acreditar na frase que “só o tempo cura” é pensar que basta a vida passar para a ferida cicatrizar, para a dor passar, para a velha mágoa sumir. A verdade é que tempo não cura nada, quem cura somos nós mesmos.

Pode passar uma semana, um mês, um ano, uma vida... se não trabalharmos pela cura de nossas desilusões elas irão nos acompanhar o tempo que for.

Porque não é o tempo em si que cura: o que cura de verdade são as nossas experiencias, é o amadurecimento adquirido, a nova maneira de olhar a vida, o esforço que temos para ressignificar o nosso passado. O que não podemos esperar é que o tempo vai curar uma ferida que todo o dia cutucamos.

A gente cutuca nossas feridas quando permanecemos em lembranças do que já passou, quando ainda perguntamos e queremos saber sobre alguém que não liga mais para nós, quando caçamos informações online do que fulano ou fulana está fazendo, com quem está e como se sente, quando a gente insiste em falar demasiadamente de experiencias ruins que já ficaram para trás.

É preciso parar de ver o que faz mal, deixar de querer saber sobre alguém que não nos acrescenta nada, não alimentar o hábito de “remoer” com frequência as lembranças das dores que passamos. A vida passa e ninguém se cura enquanto continuar se machucando. A cura só começa de verdade quando a gente para de cutucar a ferida.

 

Com base  no texto de Rana Vitoria  e Alexandre Gruber.

 

 

 

 

Você foge de si mesmo porque dá trabalho olhar para dentro de você.

 

 

Vivemos correndo em círculos, como se fossemos um rato correndo em uma roda giratória ou mesmo como um cachorro correndo atrás do próprio rabado, e mesmo percebendo isso não saímos desse ciclo porque sempre foi assim.

Nos habitamos a uma vida tão atarefada, que preferimos que seja assim, porque se pararmos por um instante, seremos obrigados a enxergar a realidade.

Mas qual é a realidade? O que você acredita que está vivendo, não é a realidade?

Eu não preciso falar do que é sutil, de uma dimensão que você não enxerga, ou que sua vida não é somente esta. Tampouco eu preciso falar de Deus para provar se você está enxergando a realidade ou não.

Para saber isso, basta que eu te faça uma pergunta, e que voce seja bastante sincera(o) consigo mesmo ao responde-la.

 

 

 Você está em paz consigo mesmo, e com as decisões que você vem tomando até agora?

Você está em paz com as consequências que estão sendo geradas através de tudo o que você faz e que inevitavelmente você terá que arcar com elas?

Você está em paz quando ouve qualquer pessoa sem que o barulho dos seus próprios pensamentos se sobreponha a voz de quem fala com você?

Você está em paz sobre tudo o que você vem fazendo para ser feliz?

Você está em paz quando não há nada para fazer e você tem que simplesmente relaxar?

Eu poderia continuar perguntando, indo até os confins do Universo para saber se você está em paz.

Mas essa é a pergunta que você deve se fazer para tudo na sua vida.

O que vou fazer? Como vou agir? Como vou reagir? Devo? Convém? Me trará paz o resultado disso?

Tem um versículo  na bíblia em Corintios 6.12 a onde apostolo Paulo fala: "Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada me domine.”

A resposta “mas nem tudo convém” simplesmente significa “mas nem todas as coisas são proveitosas”. O apóstolo não fez questão de proibir esse lema, mas apresentou uma interpretação cristã correta sobre ele.

 

O que tira a sua paz são as ilusões que você criou nessa falsa realidade. Quando você entende isso, tudo o que você acredita ser verdade desmorona. É ai que você não encontra outra saída, senão olhar para dentro de si mesmo.

Será mesmo que você acredita que tudo isso que você criou é a realidade? Ou tudo isso não é apenas uma desculpa para que você viva fugindo do que realmente deve ser feito em relação a sua vida?

Ainda que a realidade seja mera ilusão, ela está ai criada, parece verdadeira. Pois essa ilusão é a única coisa que te impede de se perder no vazio e na completude do que é realmente sentir, nem que seja por um instante, a verdadeira paz.

O olhar para dentro -Incomoda

O olhar para dentro- Fragiliza

O olhar para dentro – Amedronta.

Com base no Texto de Dim Costa Neto.

 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

APELO PELA CONCÓRDIA


Mensagem  de Eurípedes Barsanulfo transmitida no Hospital Esperança , que nos deve ser vir  de reflexão  e colocarmos em pratica em nossas  vidas.

“Irmãos de lide , Jesus seja a nossa inspiraçaõ!
Diante das batalhas intimas no longo aprendizado da educação espiritual, vezes sem conta somos assaltados pelo derrotismo e pela indiferença.
Necessário aferir o entendimento no intuito de melhor orientar nossos passos.
União não é tarefa simplesf de se concretizar.Concórdia é o trabalho lento e gradativo de vencer a carapaça de nosso egoísmo em direção a novas experiencias.
Nesse momento atribulado e de aferição pelo qual passa a Terra, concórdia é trabalhar pelo possível em detrimento do que seria o ideal. Preferível avançar alguns passos que estacionar ou recuar ante a oportunidade de realizaççao em conjunto.
Concórdia é entendimento. Não existe união sem entendimento, que é a capacidade humana de superar suas diferenças sem extingui-las, caminhando junto em busca de ideiais e realizações comuns.
Concórdia requer autencidade perante a consciência, trabalho digno ue motive o entendimento e a oração da indulgência-alimento para pacificar as relações.
Ninguém se fará servo de todos conforme a diretriz de Jesus caso não edifique a condição de servo de si mesmo.Ser servo de si mesmo é domar a fúria implacável e milenar do ego, colocando-o a serviço das nobres aspirações que começam a povoar nossos corações na direção da luz.
“ Assim não deve se entre vós”, orientou o nosso Pastor.
O circulo das relações legitimamente cristãs haverá de oferecer nova modalidade de convivência, que motive mudanças inadiáveis, em nosso próprio favor.
O medo e o ciúme, a desconfiança e a expectativa exarcerbada são raizes de inumeráveis conflitos.Sentimentos que patricinam a insegurança, o mal- entendido e a mal- querença.
A concórdia, portanto, é tecida com os fios afetivos da lucidez e da fraternidade. Não nos iludamos com o sentimentalismo que é o afeto cego e desorientado, desprovido de consciência, frágil.
Somente quem olha para si e reconhece com honestidade a natureza de suas sensações, mesmo as mais indesejáveis, é capaz de entender o que realmente sente por aqueles que diz amar.
Por tráz de muitos impulsos afetivos aparentemente enobrecedores, escondem-se antigas tendências de espezinhar com verniz.
Chega a hora de olharmos dentro e domesticá-las. Nada é impuro na natureza.
“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”
O amor é um desafio. Possuídos ainda por grilhões impiedosos de arrogância e narcisismo com enorme facilidade descuidaremos da vigilância sobre nossa compulsão em quere ser o maior.
Ao contrário, “ aquele que quiser torna-se o maior seja vosso servo”, afiança nosspo Guia e Modelo.
O servo de todos será aquele que consolidar em si mesmo a permanente conexão com o self glorioso, de onde brotam os sentimentos de pacificação, desprendimento,serenidade e completude.
NO clima interior de ligação com as correntes superiores  da vida,o servo alegra-se naturalmente com o êxito do próximo,percebe a utilidade das idéias alheias, cuida em respeitar os limites, pondera sempre que pode para alcançar o melhor, e distancia-se dos arroubos na paixão por cobranças que irritam e asfixiam.
Nesse coração ponderado e justo nasce a psicosfera da paz que abre as portas para o entendimento.
O servo de todos mantém o vínculo com o Mestre. Enquanto o ego patrocina a loucura, o servo de todos mantém-se atento e em sintonia com as Ordens Maiores que fluem, ininterruptamente,nas correntes da vida em estuante equilíbrio.
A mudança no sitema de relações nos ambientes redivivos da mensagem cristã constitui o apelo por concórdia, que verte do Mais Alto em direção à nossa sensibilidade.
Disciplinar a compulsão pela importância pessoal. Olhar sem subterfúgios para nosso intento desejo de brilhar perante os outros. São sentimentos inevitáveis!Nada mais natural depois de tanto tempo apegados a nós próprios!Negá-las, sim isso constitui um obstáculo ao crescimento.
“Sede unânimes entre vós;não ambiciones coisas altas, mas acomodai-vos às humildes;não sejais sábios em vós mesmos”
Não gostamos de ser criticados. Repudiamos a possibilidade de que alguém seja mais querido que nós mesmos. Sentimos injustiçados quando alguém nos corrige naquilo que precisamos. Chegamos a nos alegrar com os tropeços alheios para nos fazermos mais fortes perante outrem.Não conseguimos conter o impulso maledicente da língua para diminuir o brilho do outro.Raramente nossa alegria com o êxito de alguém representa consciência do bem pela obra do Cristo.Fazemo-nos indiferentes as habilidades que florescem nos companheiros de tarefa. O melindre azorraga-nos quando uma decisão é tomada sem nossa participação. A inveja assalta-nos impiedosamente, quandoalguém produz algo mais criativo e valoroso que nós.Adotamos a teimosia quando não queremos seguir as recomendações que não concordamos. Disputamos  e títulos como se ,à luz da Boa Nova,isso fosse privilégio e indício de espiritualização. A presunção entorpece-nos a ponto de acreditarmos ter todas as respostas para a vida alheia.Invadimos o mundo íntimo das pessoas como se tivessemos um alvará de quebra de limites, tão somente, por acreditar-nos bons o suficiente para entender o que se passa por dentro do coração alheio.Elegemos modelos de conduta,estabelecendo rótulos com os quais expedimos juízos de suposta verdade sobre o comportamento de nossos amigos.
Olhemos com mais carinho esses sentimentos sem cobrar-nos tributos morais. Essa é a mais cristalina verdade sobre nós mesmos, da qual não devemos nos envergonar!
Se alguma razão há para nos envergonharmos é a de não  nada para tra nsformarmos a natureza egocentrica,sob a qual ainda nos encontramos escravizados.
Nos lances conflituosos da vida interpessoal, os percalços não se encontra fora, mas dentro de nós próprios.
Essa gama de reflexos no terreno de nossos sentimentos responde pelas decepçoes e perdas  amorosas.
“A quem, então,há de o homem responsabilizar por todas essas aflições, se não a si mesmo? O homem,pois, em grande número de casos, é  o causador de seus próprios infortunios:mas, em vez de reconhece-los acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade acusar a sorte, a Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má estrela é apenas a sua incúria”
Jesus nos aceita em Sua Obra como somos, Entre nós, porém,grassam disputas enfermiças e desgastantes para aferir quem é o maior.As relações são pertubadas pelo sutilezas do orgulho,criando gládios intermináveis que entorpecem os raciocínios,minam as forças morais e convidam à obsessão.
Nas tarefas cristãs existem trabalhos de variadas envergaduras. Isso não significa que existam servidores mais ou menos importantes. O serviço do Evangelho no mundo é urgente.Nem por isso somos essenciais. O aprendiz das letras cristãs deve regozijar-se pelo fato de estar na Vinha do Senhor.
Os formadores de opinião vigiem suas expressões de trabalho.Não confudamos capacidade realizadora com preparo cristão.
Quanto mais conhecimento e tempo no contato com as verdades espiritas mais riscos de se apegar às convicções pessoais. A experiência costuma causar a sensação de grandeza e acerto.Nesse clima de descuido,surgem as expressões mais destrutivas da arrogância que nos é pertinente. Achamo-nos capazes bastante para esquadrinhar com precisão o que vai na alma do semelhante.
As tarefas  não nos colocam maiores uns perante os outros.Elas engrandecem-nos perante a nós mesmos.Quaisquer sentimentos derivados da necessidade de realce são indícios de enfermidade moral.
“Assim não deve ser entre vós”. O clima espiritual de muitas organizações cristãs atuais periclita por deixar de estudar as razões sistêmicas que as tem enfraquecido. Pequenos gestos de desamor, ou mesmo a simples ignorância sobre o que verdadeiramente sentimos uns pelos outros, são fagulhas perigosas no sistema das relações aptas incendiar as mais caras afeições.
Sejamos francos! Todavia, vigiemos as expressões da sinceridade mórbida, aquela em que expressamos a realidade do que sentimos, mas nutrindo expectativas de adaptar o próximo os nossos sentimentos.
A honestidade emocional conosco é potente profilaxia contra a arrogância.
Assumamos sem receios nossa  falibilidade escolhendo revermos nossas convicções,especialmente as que temos em relação àqueles com os quais ainda não tenhamos hrmonizado.Rever convicções é ter a coragem de analisar os fatos sob outra perspectiva.Isso nos levará aos novos aprendizados.
A concórdia não existirá apenas com sonhos fantasistas,abraços de saudade e desculpas passageiras.São necessárias atitudes. Atitudes de amor para conosco também.Atitude de amar-nos tanto quanto merecemos: um desafio de proporções graves para almas com pouco discernimento entre egoismo e auto-amor.
A paz seja entre vós……………….”
Tirado do livro Quem sabe pode muito .Quem ama pode mais.
Wanderley de Oliveira.


sábado, 13 de agosto de 2016

Qual Espiritismo praticamos ? Por fora ou por dentro?

Muitos de nós  que  nos  dizemos  espiritas e que trabalhamos em casas espiritas , sejam elas kardecistas ou umbandistas, que adquirimos conhecimento sobre como auxiliarmos  os nossos  irmão de caminhada ,praticamos o chamado Espiritismo por fora. Por que  digo isso ? vejamos uma excelente explicação que encontrei lendo o livro Quem sabe pode muito , quem ama pode  mais  do Wanderlei  de Oliveira, mencionado por Dna.Modesta,:
“ Espiritismo por fora  é o Espiritismo que vivemos para os outros.As tarefas de amor ao próximo. O Espiritismo de pose, exterior.Deixar de comer carne,não frequentar certos  ambientes,utilizar voz mansa, esbanjar conhecimento doutrinário e aparentar algo que não se é. É o Espiritismo cerebral distante de senti-lo no reino do coração. O Espiritismo que movimenta muito para fora nas atividades diversas sem provocar o trabalho autêntico na mudança interior.”Nem todo o que me diz: Senhor,Senhor! entrará no reino dos céus…”(Mateus,7:21)”
Ou seja , enquanto não tivermos efetivamente a doutrina  em nosso coração  não conseguiremos a felicidade tão procurada. Não conseguiremos  superar as nossas  lutas e problemas  que sempre nos  aparecem.
Um dos grandes problemas de todas as casas  espiritas, umbandistas é que nós trabalhadores  desta seara  temos  receio de  falar sobre nós mesmos. Sobre tudo o que nos  aflige, nos  incomoda. Preocupamo-nos  em estudar a doutrina e somente. Somos  muito hipocritas, pois fingimos que nos preocupamos com o nosso proximo,   mas estamos preocupados, mesmo ,é com o nosso umbingo. Em sermos melhores que os  outros, pois temos o conhecimento, somos mais velhos  de casa, etc.
Vejam o que fala Dna.Modesta neste mesmo  livro a respeito“……Se a doutrina estivesse,legitimamente, em nosso íntimo,seríamos pessoas mais felizes e menos acostumadas com a idéia de sofrer para pagar.Seríamos autênticos,sem receio de falar de nós.Nossas casas espiritas,além de estudos da Doutrina Espírita, teriam estudos de si mesmo como grupos abertos e dispotos a se comunicarem com mais transparencia. A hipocresia seria banida de vez das nossas hostes.Os lideres espiritas seriam mais unidos e o movimento seria mais forte.” 
Reflitamos a respeito …….  e tenhamos  a força necessária  para nos encontrarmos em nós mesmos. Que possamos nos  auto auxiliar dentros dos centros que frequentamos. Procuremos falar  mais  sobre  aquilo que  nos  preocupa , que muitas  vezes nos deixa temerosos , pois  juntos todos nós  nos ajudaremos a conseguir construir o caminho para a nossa reforma  interior.