segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

PORQUE NECESSITAMOS DA APROVAÇÃO DOS OUTROS.?

Quando ainda crianças vamos estrutrando o nosso Ego pelo que vemos , aprendemos e pelo o que nós é impingido pelos nossos pais, familia e a sociedade.Além daquele que já trazemos conosco.E com isso construimos uma gama de mascaras para passarmos uma imagem,daquilo que não somos, que a própria sociedade nos cobra.Dessa maneira somos levados a estagiar nas experiências da arrogância,do personalismo, da auto suficiência e das ostentação- que são os traços do egocentrismo.Porém aqueles que se rebelam contra esse tipo de estruturação e se conectam ao seu próprio “Self Divino”, se capacitam a gerenciar suas potencialidades interiores e adotam como conduta a humildade,pois não sentem necessidade de passar uma imagem, mas apenas ser.Ela tem consciência de sua verdadeira importância perante a vida.Nem mas , nem menos valor.Apenas o que ele realmente é;nada além,nem aquém, disso.


O nosso “Self”-Espirito Imortal- tem que ter autonomia- a habilidade de dirigir bons sentimentos em relação a nós mesmos, sustentando crenças, atitudes e escolhas que corresponda ao legitimo valor pessoal.Tudo isso é a expressão do auto amor e o alicerce psicologico-emocional da maturidade.Dessa forma dilatamos a nossa conexão com o “Self” – fonte emissora das energias do amor.

A autonomia que devemos ter nos capacitará a nos libertarmos dos padrões idealizados, assumindo nossa realidade em busca do melhor possivel, libertando-nos das correntezas da baixa auto –estima, provenientes do nosso subconsciente.

A nossa luta pela busca da autonomia não está em nos libertarmos das pressões externas mas , sim, das velhas programações mentais e dos nossos acionadores mentais,que nos escravizam aos processos de desamor e crueldade conosco.Isso é uma mudança na forma de nos relacionarmos conosco mesmo através do foco mental positivo.

Somos portadores de vários inimigos íntimos,gestores de mensagens corrosivas da auto-estima e da segurança.Somente venceremos esse inimigos quando aprendermos a nos amar.Ai conseguiremos transformar esses clichês pessimistas em respeito,reflexão, auto-avaliação e perdão.

Adquirimos a nossa saúde mental quando nos livramos dessas estruturas internas opressoras que são os impulsos, condicionamentos , complexos, tendencias,clichês emocionais, intelectuais, que constituem as muitas sub personalidades ativas na nossa vida subconsciente.

Por não reconhecermos o nosso valor,vivemos a mêrce dos estimulos evolutivos, ou seja, das pessoas,lugares,guias espirituais,cargos,instituições e filosofias que nos dizem quem somos e o que devemos fazer.

Somos interdependentes.Precisamos uns dos outros.Mas não a ponto de depositarmos em algo ou alguém a responsabilidade de nos fazer felizes ou determinar nossas escolhas.Devemos ouvir a todos e refletirmos sobre tudo que aconteça, tomando por parametro o compromisso da melhoria e do crescimento gradativo.Porém ,devemos guardar por guia infindável os sentimento positivos que existem dentro de nós, a nossa consciencia individual, acima de tudo.

Os bons sentimentos que estão guardados em noss inconsciente são portadores de orientações para o nosso destino particular.Quando os escutamos, nos tornamos mais úteis a Deus, ao próximo e a nós mesmos.

“A atitude de autonomia pode ser sintetizada na frase: entrego-me a mim mesmo e respondo por mim. Seu princípio básico é: somente eu posso dizer o que quero e interpretar através dos meus sentimentos o que realmente preciso para crescer. Pertencer-se a si mesmo é adquirir gerência sobre o repositório da vida interior. Ter domínio de si próprio. Responder por si perante o Criador. “”(livro Escutando Sentimentos-Wanderlei S,de Oliveira-pg85)

A nossa convivencia aqui na terra se caracteriza por processos emocionais e psicologicos que nos afastam da Lei de Liberdade.Muitos poucos de nós escapamos da submissão e da dependência em matéria de relacionamentos.Os nossos sentimentos estão estruturados no egoismo, o que nos prende a ilusão de somente conseguirmos evoluir, de progredirmos através dos outros; nos tirando o direito natural de pertencermos a nós mesmo.Em função disso acabamos nos atolando no apego a pessoas e bens passageiros como sendo, eles, as únicas referências para o nosso bem estar e equilíbrio.Como se estivessemos navegando no mar da nossa existência, como descuidados viajantes, ao sabor dos fatos externos, sem posse do timão dos fenomenos internos da nossa alma.

Desde a nossa infância, fomos treinados para termos medo de pensar bem sobre nós mesmo ou sobre a capacidade de gerenciar nossos caminhos evolutivos,para atender as expectativas, e com frequência são enaltecidas a dependência e a submissão .

Pela nossa falta de autonomia medimos o nosso valor pessoal pela avaliação que as pessoas fazem de nós.Por medo de rejeição, em muitas situações, agimos contra os sentimentos apenas para agradar e sentirmo-nos incluidos e aceitos, no meio em que vivemos.Mas, aquele que se defini pelo outro,cairá em conflitos e decepções, mágoas e agastamentos

Esse medo surge porque gostaríamos de contar apenas com o êxito em nossas escolhas . Adoramos respostas e soluções imediatas, prontas para usarmos. Uma leitura. Uma opinião. Uma mensagem mediúnica. Não ter riscos. Não ter que ser criticados pelos caminhos que optamos. Esse medo ainda reflete a dependência. Nessa hora, teremos que escutar nossos sentimentos e seguir. Ouví-los não quer dizer escolher o certo, mas optar pelo caminho particular em busca da experiência sentida e conquistada dentro de sua realidade.

Esse é o “preço” que pagamos para descobrirmos quem somos verdadeiramente. Libertar-se do ego é um parto psicológico. A sensação de insegurança é eminente. Todavia, quando a alma é chamada a semelhante experiência no “relógio da evolução”, a vida mental compensa essa sensação com emoções enobrecedoras que descortinam percepções ampliadas acerca das intenções mais subjetivas do Ser. É com base na intenção que o Espírito assegura seu equilíbrio e suas escolhas no vasto aprendizado da eternidade.



Texto baseado no livro “Escutando –Sentimentos- do Wanderlei S. de Oliveira.