quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

APELO PELA CONCÓRDIA


Mensagem  de Eurípedes Barsanulfo transmitida no Hospital Esperança , que nos deve ser vir  de reflexão  e colocarmos em pratica em nossas  vidas.

“Irmãos de lide , Jesus seja a nossa inspiraçaõ!
Diante das batalhas intimas no longo aprendizado da educação espiritual, vezes sem conta somos assaltados pelo derrotismo e pela indiferença.
Necessário aferir o entendimento no intuito de melhor orientar nossos passos.
União não é tarefa simplesf de se concretizar.Concórdia é o trabalho lento e gradativo de vencer a carapaça de nosso egoísmo em direção a novas experiencias.
Nesse momento atribulado e de aferição pelo qual passa a Terra, concórdia é trabalhar pelo possível em detrimento do que seria o ideal. Preferível avançar alguns passos que estacionar ou recuar ante a oportunidade de realizaççao em conjunto.
Concórdia é entendimento. Não existe união sem entendimento, que é a capacidade humana de superar suas diferenças sem extingui-las, caminhando junto em busca de ideiais e realizações comuns.
Concórdia requer autencidade perante a consciência, trabalho digno ue motive o entendimento e a oração da indulgência-alimento para pacificar as relações.
Ninguém se fará servo de todos conforme a diretriz de Jesus caso não edifique a condição de servo de si mesmo.Ser servo de si mesmo é domar a fúria implacável e milenar do ego, colocando-o a serviço das nobres aspirações que começam a povoar nossos corações na direção da luz.
“ Assim não deve se entre vós”, orientou o nosso Pastor.
O circulo das relações legitimamente cristãs haverá de oferecer nova modalidade de convivência, que motive mudanças inadiáveis, em nosso próprio favor.
O medo e o ciúme, a desconfiança e a expectativa exarcerbada são raizes de inumeráveis conflitos.Sentimentos que patricinam a insegurança, o mal- entendido e a mal- querença.
A concórdia, portanto, é tecida com os fios afetivos da lucidez e da fraternidade. Não nos iludamos com o sentimentalismo que é o afeto cego e desorientado, desprovido de consciência, frágil.
Somente quem olha para si e reconhece com honestidade a natureza de suas sensações, mesmo as mais indesejáveis, é capaz de entender o que realmente sente por aqueles que diz amar.
Por tráz de muitos impulsos afetivos aparentemente enobrecedores, escondem-se antigas tendências de espezinhar com verniz.
Chega a hora de olharmos dentro e domesticá-las. Nada é impuro na natureza.
“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”
O amor é um desafio. Possuídos ainda por grilhões impiedosos de arrogância e narcisismo com enorme facilidade descuidaremos da vigilância sobre nossa compulsão em quere ser o maior.
Ao contrário, “ aquele que quiser torna-se o maior seja vosso servo”, afiança nosspo Guia e Modelo.
O servo de todos será aquele que consolidar em si mesmo a permanente conexão com o self glorioso, de onde brotam os sentimentos de pacificação, desprendimento,serenidade e completude.
NO clima interior de ligação com as correntes superiores  da vida,o servo alegra-se naturalmente com o êxito do próximo,percebe a utilidade das idéias alheias, cuida em respeitar os limites, pondera sempre que pode para alcançar o melhor, e distancia-se dos arroubos na paixão por cobranças que irritam e asfixiam.
Nesse coração ponderado e justo nasce a psicosfera da paz que abre as portas para o entendimento.
O servo de todos mantém o vínculo com o Mestre. Enquanto o ego patrocina a loucura, o servo de todos mantém-se atento e em sintonia com as Ordens Maiores que fluem, ininterruptamente,nas correntes da vida em estuante equilíbrio.
A mudança no sitema de relações nos ambientes redivivos da mensagem cristã constitui o apelo por concórdia, que verte do Mais Alto em direção à nossa sensibilidade.
Disciplinar a compulsão pela importância pessoal. Olhar sem subterfúgios para nosso intento desejo de brilhar perante os outros. São sentimentos inevitáveis!Nada mais natural depois de tanto tempo apegados a nós próprios!Negá-las, sim isso constitui um obstáculo ao crescimento.
“Sede unânimes entre vós;não ambiciones coisas altas, mas acomodai-vos às humildes;não sejais sábios em vós mesmos”
Não gostamos de ser criticados. Repudiamos a possibilidade de que alguém seja mais querido que nós mesmos. Sentimos injustiçados quando alguém nos corrige naquilo que precisamos. Chegamos a nos alegrar com os tropeços alheios para nos fazermos mais fortes perante outrem.Não conseguimos conter o impulso maledicente da língua para diminuir o brilho do outro.Raramente nossa alegria com o êxito de alguém representa consciência do bem pela obra do Cristo.Fazemo-nos indiferentes as habilidades que florescem nos companheiros de tarefa. O melindre azorraga-nos quando uma decisão é tomada sem nossa participação. A inveja assalta-nos impiedosamente, quandoalguém produz algo mais criativo e valoroso que nós.Adotamos a teimosia quando não queremos seguir as recomendações que não concordamos. Disputamos  e títulos como se ,à luz da Boa Nova,isso fosse privilégio e indício de espiritualização. A presunção entorpece-nos a ponto de acreditarmos ter todas as respostas para a vida alheia.Invadimos o mundo íntimo das pessoas como se tivessemos um alvará de quebra de limites, tão somente, por acreditar-nos bons o suficiente para entender o que se passa por dentro do coração alheio.Elegemos modelos de conduta,estabelecendo rótulos com os quais expedimos juízos de suposta verdade sobre o comportamento de nossos amigos.
Olhemos com mais carinho esses sentimentos sem cobrar-nos tributos morais. Essa é a mais cristalina verdade sobre nós mesmos, da qual não devemos nos envergonar!
Se alguma razão há para nos envergonharmos é a de não  nada para tra nsformarmos a natureza egocentrica,sob a qual ainda nos encontramos escravizados.
Nos lances conflituosos da vida interpessoal, os percalços não se encontra fora, mas dentro de nós próprios.
Essa gama de reflexos no terreno de nossos sentimentos responde pelas decepçoes e perdas  amorosas.
“A quem, então,há de o homem responsabilizar por todas essas aflições, se não a si mesmo? O homem,pois, em grande número de casos, é  o causador de seus próprios infortunios:mas, em vez de reconhece-los acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade acusar a sorte, a Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má estrela é apenas a sua incúria”
Jesus nos aceita em Sua Obra como somos, Entre nós, porém,grassam disputas enfermiças e desgastantes para aferir quem é o maior.As relações são pertubadas pelo sutilezas do orgulho,criando gládios intermináveis que entorpecem os raciocínios,minam as forças morais e convidam à obsessão.
Nas tarefas cristãs existem trabalhos de variadas envergaduras. Isso não significa que existam servidores mais ou menos importantes. O serviço do Evangelho no mundo é urgente.Nem por isso somos essenciais. O aprendiz das letras cristãs deve regozijar-se pelo fato de estar na Vinha do Senhor.
Os formadores de opinião vigiem suas expressões de trabalho.Não confudamos capacidade realizadora com preparo cristão.
Quanto mais conhecimento e tempo no contato com as verdades espiritas mais riscos de se apegar às convicções pessoais. A experiência costuma causar a sensação de grandeza e acerto.Nesse clima de descuido,surgem as expressões mais destrutivas da arrogância que nos é pertinente. Achamo-nos capazes bastante para esquadrinhar com precisão o que vai na alma do semelhante.
As tarefas  não nos colocam maiores uns perante os outros.Elas engrandecem-nos perante a nós mesmos.Quaisquer sentimentos derivados da necessidade de realce são indícios de enfermidade moral.
“Assim não deve ser entre vós”. O clima espiritual de muitas organizações cristãs atuais periclita por deixar de estudar as razões sistêmicas que as tem enfraquecido. Pequenos gestos de desamor, ou mesmo a simples ignorância sobre o que verdadeiramente sentimos uns pelos outros, são fagulhas perigosas no sistema das relações aptas incendiar as mais caras afeições.
Sejamos francos! Todavia, vigiemos as expressões da sinceridade mórbida, aquela em que expressamos a realidade do que sentimos, mas nutrindo expectativas de adaptar o próximo os nossos sentimentos.
A honestidade emocional conosco é potente profilaxia contra a arrogância.
Assumamos sem receios nossa  falibilidade escolhendo revermos nossas convicções,especialmente as que temos em relação àqueles com os quais ainda não tenhamos hrmonizado.Rever convicções é ter a coragem de analisar os fatos sob outra perspectiva.Isso nos levará aos novos aprendizados.
A concórdia não existirá apenas com sonhos fantasistas,abraços de saudade e desculpas passageiras.São necessárias atitudes. Atitudes de amor para conosco também.Atitude de amar-nos tanto quanto merecemos: um desafio de proporções graves para almas com pouco discernimento entre egoismo e auto-amor.
A paz seja entre vós……………….”
Tirado do livro Quem sabe pode muito .Quem ama pode mais.
Wanderley de Oliveira.


sábado, 13 de agosto de 2016

Qual Espiritismo praticamos ? Por fora ou por dentro?

Muitos de nós  que  nos  dizemos  espiritas e que trabalhamos em casas espiritas , sejam elas kardecistas ou umbandistas, que adquirimos conhecimento sobre como auxiliarmos  os nossos  irmão de caminhada ,praticamos o chamado Espiritismo por fora. Por que  digo isso ? vejamos uma excelente explicação que encontrei lendo o livro Quem sabe pode muito , quem ama pode  mais  do Wanderlei  de Oliveira, mencionado por Dna.Modesta,:
“ Espiritismo por fora  é o Espiritismo que vivemos para os outros.As tarefas de amor ao próximo. O Espiritismo de pose, exterior.Deixar de comer carne,não frequentar certos  ambientes,utilizar voz mansa, esbanjar conhecimento doutrinário e aparentar algo que não se é. É o Espiritismo cerebral distante de senti-lo no reino do coração. O Espiritismo que movimenta muito para fora nas atividades diversas sem provocar o trabalho autêntico na mudança interior.”Nem todo o que me diz: Senhor,Senhor! entrará no reino dos céus…”(Mateus,7:21)”
Ou seja , enquanto não tivermos efetivamente a doutrina  em nosso coração  não conseguiremos a felicidade tão procurada. Não conseguiremos  superar as nossas  lutas e problemas  que sempre nos  aparecem.
Um dos grandes problemas de todas as casas  espiritas, umbandistas é que nós trabalhadores  desta seara  temos  receio de  falar sobre nós mesmos. Sobre tudo o que nos  aflige, nos  incomoda. Preocupamo-nos  em estudar a doutrina e somente. Somos  muito hipocritas, pois fingimos que nos preocupamos com o nosso proximo,   mas estamos preocupados, mesmo ,é com o nosso umbingo. Em sermos melhores que os  outros, pois temos o conhecimento, somos mais velhos  de casa, etc.
Vejam o que fala Dna.Modesta neste mesmo  livro a respeito“……Se a doutrina estivesse,legitimamente, em nosso íntimo,seríamos pessoas mais felizes e menos acostumadas com a idéia de sofrer para pagar.Seríamos autênticos,sem receio de falar de nós.Nossas casas espiritas,além de estudos da Doutrina Espírita, teriam estudos de si mesmo como grupos abertos e dispotos a se comunicarem com mais transparencia. A hipocresia seria banida de vez das nossas hostes.Os lideres espiritas seriam mais unidos e o movimento seria mais forte.” 
Reflitamos a respeito …….  e tenhamos  a força necessária  para nos encontrarmos em nós mesmos. Que possamos nos  auto auxiliar dentros dos centros que frequentamos. Procuremos falar  mais  sobre  aquilo que  nos  preocupa , que muitas  vezes nos deixa temerosos , pois  juntos todos nós  nos ajudaremos a conseguir construir o caminho para a nossa reforma  interior.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

COMO NOS DESAPEGAMOS E VENCEMOS AS BARREIRAS DA POSSESSIVIDADE

Todos nós sentimos medo. Este sentimento que esta  impregnado dentro de nós , se  não for bem trabalhado, somente  nos  trará consequencias  nefastas .
Temos  medo  de perder  a  vida, a quem amamos, os bens que  amealhamos  , a nossa relação com alguem , o nosso trabalho , a nossa  estima , sono, etc. 
Mas  este  tipo de medo  é em decorrencia do nosso apego e da nossa possessividade . Ou seja , o apego  é a base emocional desse sentimento. 
No livro "Encontro com Pai João" - de Pai João de Angola ,psicografado por Wanderlei  Oliveira  , nos  explica mais detalhadamente a respeito deste sentimento, que é abordado pela  Medicina Enregética.  Nele o  doutor  Inácio  nos diz  o seguinte:

" ........ A perda é algo aterrorizante.
...........Chamemos a todo esse conjunto de interesses (medo da perda) de Materialismo, que expressa o comportamento de apego à vida material e tudo que lhe diz respeito e que tem como efeitos as mais lamentáveis enfermidades morais, emocionais e mentais."

" ..........Como desapegar? Como vencer as barreiras da possessividade? A resposta é simples: aprendendo a lidar com as perdas,abrimos as algemas do apego e do medo de perder. Embora seja simples a resposta, não é fácil aplicar isso na vida."
"No estudos em torno dos medos humanos percebemos que, em sua maioria, eles estão relacionados a três perdas essenciais. A primeira é a perda da falsa autoimagem, a segunda é a perda dos relacionamentos tóxicos e a terceira é a perda do corpo físico.
Por trás de cada uma dessas perdas, existem três condutas distintas, profudamente adoecidas: Na primeira, encontramos a hipocresia provocada pelo desejo de sustentar uma autoimagem que não corresponde a nossa verdade pessoal;na segunda, registramos um estado de profunda carência afetiva  que tenta se suprir em relacionamentos tóxicos;na perda  do corpo físico impera o reinado do materialismo, que tenta negar a morte para alimentar a ilusão dos prazeres. Cada uma dessas perdas esconde um medo essencial: o de aceitar a propria realidade, o de perder ganhos efetivos secundários nas relações e o de morrer."
"Alguns chacras são afetados mais intensamente por essas três condições emocionais causadas pelo medo e isso prejudica a proteção energética e a imunidade perispiritual e física da grande maioria das pessoas na humanidade. Medo de ser quem realmente somos trava o chacra laríngeo, trazendo bloqueio na comunicação; o medo de abandonar ganhos afetivos secundários acelera o chacra solar em relação de exploração entre  vivos e o medo da morte polui o chacra cardíaco com a angústia de se ver diante dela."
".........A maioria das enfermidades físicas está de alguma forma entrelaçada a essa realidade, que é alvo de sérias pesquisas no mundo espiritual. Uma unha encravada ou um entupimento grave de artérias coronárias pode ter íntima relação com o medo. Um câncer fatal ou uma micose recorrente poder ser resultados de medos severos. È claro que não podemos excluir outras causas ao analisar tais enfermidades, porém, reduzí-las a simples exames da sorologia que apresentam o estudo imunológico dos agentes da doença é ignorar componentes fundamentais da saúde à luz do espirito imortal."
" O medo é a origem dos estados de ansiedade , de preocupação e de sobrecarga que alicerçam inúmeros quadros psicossomáticos, delírios e até senilidade precoce fortemente induzidos por um circuito de vida fechado e centrado em pavores e fantasias".

Reflitamos sobre esse  texto acima e procuremos exterminá-lo de dentro de nós ou pelo menos minimizá-lo......







A UNIÃO ENTRE PESSOAS

" Uma vez que os Espíritos simpáticos são induzidos a unir-se , como é que, entre os encarnados,frequentemente só de um lado há afeição e que o mais sincero amor se vê acolhido com indiferença e, até , com repulsão? Como é,além disso, que a mais viva afeição de dois seres pode mudar-se em antipatia e mesmo em ódio?"
" Não compreendes então que isso constitui uma punição, se bem que passageira? Depois,quantos não são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que , obrigados a viver com pessoas amadas, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material! Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Tanto assim que, em muitas uniões, que a princípio parecem destinadas a nunca ser simpáticas, acabam os que as constituiram ,depois de se havarem estudado bem e de bem se conhecerem, por votar-se , reciprocamente, duradouro e terno amor, porque assente na estima! Cumpre não se esqueça de que é o Espírito quem ama e não o corpo , de sorte que ,dissipada a ilusão material, o Espírito vê a realidade."
Duas especies há de afeição: a do corpo e a da alma,acontecendo com frequencia tomar-se uma pela outra. Quando pura e simpatica, a afeição da alma é duradoura;efêmera a do corpo.Daí vem que,muitas vezes,os que julgam amar-se o  eterno amor passam a odiar-se,desde que a ilusão se desfaça."
                                        O Livro dos Espíritos, questão 939

Depois  de ler  alguns  livros espiritas  que  falavam a respeito de diversos  tipos  de relacionamentos  e , tambem, após  refletir  sobre todos os  meus relacionamentos concordo com o que é mencionado  no livro  "Um Encontro com Pai João "  de Pai João de Angola psicografado por  Wanderlei de Oliveira :

" ..... Os casamentos  fazem parte da grande ,maioria dos planejamentos  reencarnatórios, porém, são poucos os que conseguem se manter na direção do que foi programado..."

Alguns  casamentos  ou uniões  são considerados como "Acidentais", pois ocorrem de forma ocasional, fruto de interesses passageiros, pois  não estavam planejados antes do renascimento.
Algumas uniões minhas  com algumas  pessoas posso considerar  como  "Acidentais". Essas  uniões  foram  feitas devido a interesses como beleza fisica, sexo, carencia afetiva entre outros motivos...... E em todas  elas, principalmente  na  minha última relação é que consegui visualizar o que  acontecia  comigo e o que me levava a insistir neste tipo de relacionamento..... o Meu Orgulho.... e  o  meu Medo .Porém somente após dar inicio aos meus  estudos no campo do espiritismo  e que compreendi com maior  clareza a respeito disso. Hoje lendo este  livro, mencionado acima , me traz  mais  alguns ensinamentos que  ainda  necessito  ter............

"Embora  não tenham sido planejados, ninguem se vincula a outra pessoa sem um motivo justo.Quando é feito o planejamento reencarnatório, são levados em consideração as necessidades e tambem os interesses do reencarnante.
..........,prevalecem os interesses que conduzem quase sempre, às  necessidades de aprendizado das pessoas. ...... se uniram  por afinidade de interesses como sexo,beleza física, vida social e outros gostos pessoais que, com o tempo, fazem surgir as necessidades reais que os levaram a se unir, como  egoísmo, carência, medo e solidão."

Ninguem é vitíma de ninguém. Antes de  entrarmos em um relacionamento como casamentos ou uniões, ja  conhecemos algumas  coisas sobre os nossos  parceiros(as). Porém nunca  levamos  em consideração aquilo que  está a nossa frente.Pensamos que podemos  mudar  o nosso companheiro(a).

Quando nos unimos  por interesse a alguém  há um momento em que  só sobram as  necessidades de cada  um, que sempre existiram. Cada um deve responder e resolver por si mesmo aquilo que  é de  sua responsabilidade , de forma individual.

" ............. o casamento mesmo sendo acidental, tem uma  razão de ser?
Mesmo o que  não esta planejado tem um motivo para acontecer, não existe  acaso. Há leis vibratórias de sintonia, de necessidades morais, emocionais e psicologicas que foram forças  ativas na  união dos  dois."

"Caso tivesse um casamento provacional em sua  programação,...................
 "   ....Estaria planejado que ela teria muito o que  aprender sobre  o medo e a coragem na superação de obstáculos em clima de penúria  material e outras grandes e essenciais lições."
       "     O casamento provacional é um plano de vivência para a realização de um aprendizado. Isso é muito diferente do conceito popular de carma que se espalhou na cultura ocidental, no qual uma pessoa reencarna ao lado de outra para pagar dívidas por meio do sofrimento."
         "   O planejamento reencarnatório prevê as condições ideiais para o aprendizado que o espírito necessita realizar;o carma é  o que  a pessoa precisa aprender."
          "   Ninguem tem carma com o outro. Essa noção popularizada de que temos de fazer um resgate espiritual com outra pessoa é uma interpretação que merece reavaliação."
     "  Temos compromissos cármicos como nossa libertação pessoal e podemos sim necessitar e desejar auxiliar as pessoas que , de alguma forma, sofreram por decisões e atitudes de nossa parte. O planejamento é feito considerando esse reencontro, mas não  é a dor ou o sofrimento ao lado dessa pessoa que  faz com que  o carma posse se cumprir. O que faz a roda cármica girar é o que se aprende com os sofrimentos  e desafios da vida na aquisição sublime do amor. Esse conceito de pagar dívidas é muito insensato. È como se voce tivesse de suportar toda a desonestidade, crueldade ou insanidade de alguém como um efeito do que voce fez em outra  vida. Seria algi muito improdutivo e rígido, e o planejamento das reencarnações não comporta essa  inflexibilidade."
    "   Ninguém planeja sofrer. Planejamos a felicidade e a liberdade da consciência. O sofrimento decorre da ausência de habilidades e recursos ainda não adquiridos por nós em nossos relacionamentos e da nossa  falta de cuidados para conviver. A dor nessa perspectiva se torna impulsionadora. Sofrer  sem por sofrer  sem buscar uma reação positiva para sair do sofrimento é doença, e não planejamento."
    "   A forma limitada de pensar  que se não evoluirmos pelo amor o faremos pela dor, tambem solicita um melhor exame.Entre um e outro há um ponto de equilíbrio, um estagio intermediário."

Deixo  aqui  um pouco deste  ensinamento .... e caso desejem  leiam  este  livro  para terem um maior  aprendizado.




domingo, 1 de novembro de 2015

PODEMOS PLANEJAR O NOSSO FUTURO?

Em que  nos  baseamos  para planejarmos  o nosso futuro? Provavelmente  em todas as coisas que desejaríamos que nos acontecessem. Mas pergunto, de onde provem esse desejo? Esses desejos provem de nossas fontes de insatisfações e de frustações que colhemos  ao longo de nossas  vidas.
Bom para podermos planejar  o nosso futuro devemos fazê-lo como se estivemos para  realizar  uma viagem.

Em primeiro lugar  devemos  reflexionar em tudo o que  vivemos até o presente  momento, as  pessoas com as quais  nos relacionamos e as  experiências que  atraímos, pois  tudo isso foi programado por  nós mesmos. Essa programação fazemos  em virtude de nossas crenças e atitudes , pois elas  é que determinam os fatos de nossa  vida. Sempre  foi e sempre será assim.

Nós somos  os únicos responsáveis pelo que nos  acontece.

Por  mais  boa vontade e intenção  que tenhamos , tenha a certeza que não foi bem isso que tivemos.

Nosso relacionamento familiar não foi satisfatório; a nossa esposa, companheira foi ingrata e  maldosa; os  filhos não nos deram as alegrias que esperávamos, os negócios não nos realizaram profissionalmente ; Ainda  temos  dentro de nós  mágoas , ressentimentos e frustrações desse envolvimento. Riscamos o amor de nossas  vidas , para não nos aborrecermos  mais. Porém a  solidão não basta e há momentos  que sentimos vontade de voltar  a amar de novo. Mas  ai  nos controlamos e  pensamos : Não vou passar por tudo aquilo outra vez.
Sempre acreditamos no amor e perdemos, na bondade e temos  ingratidão, estudamos , trabalhamos ,mas  não nos realizamos porque não produzimos nada  de útil que  nos dê satisfação.

Se houvéssemos  mesmo acreditado no amor , teríamos obtido amor; se houvéssemos agido com bondade teríamos atraído amizade; se tivéssemos valorizado o nosso trabalho, teríamos nos realizado. Pensamos em ter esses sentimentos, porém  nossas atitudes eram sempre opostas a eles. Chamávamos  o Egoísmo de amor , a pieguice de bondade,   trabalho de meio de vida. A vida, nos responde de acordo com o que damos  a ela. Pensar que é e que se esta fazendo  , só serve para  mascarar a verdade.

Não sabemos  amar de outra forma. Somos  ciumentos e manipuladores. Pensamos que  a nossa companheira, esposa, namorada tem que  fazer tudo do nosso jeito.

Pensamos que  dar esmolas a alguém que  precisa e sentirmos pena  é   um  gesto de bondade nossa. Ter pena não é bondade. É julgar que as pessoas a que damos esmolas são incapazes. É pensar que somos melhores do que ela. Nunca percebemos isso? A esmola pode satisfazer  nossa vaidade, mas raramente ajuda. Ai perguntamos:  Então o que é ajudar aquele que  precisa?

É levantar a pessoa e fazê-la perceber que ela é capaz. É fazê-lo descobrir seu lado bom, é motivá-la a buscar algo melhor.

E com relação ao trabalho é errado encará-lo como um meio de vida?

Não. Ele é um meio de vida. Mas não é apenas isso. É através do trabalho que descobrimos as leis da natureza, desenvolvemos a nossa criatividade, aprendemos a nos relacionarmos com os valores e com as  pessoas. Ninguém chega a sabedoria sem haver valorizado o trabalho.

Procuremos meditar sobre  tudo isso que  falamos acima. Procuremos ouvir nossa sentimentos, prestar atenção aos nossos pensamentos, sejamos verdadeiros. Estudemos nosso comportamento.

Uma  maneira de fazermos  isso é  irmos  a  um lugar sossegado, tranquilo e nos isolarmos a fim de que possamos  meditar . Revermos  a nossa  vida com muita  atenção . Procuramos os nossos  ponto fracos  e, achando-os procurarmos vivenciá-los  de maneira que possamos consolidar esses pontos  fracos em pontos  fortes.

Quando não conseguimos  fazer essa  reflexão e aplicarmo-la aqui  na  terra  a fazemos impreterivelmente no mundo espiritual. Pois somente  lá escolheremos as situações que  devemos  passar em nosso retorno ao corpo carnal, para podermos vivenciar os valores que desejamos consolidar. Dessa maneira estamos planejando o nosso futuro. E em muitos casos escolhemos ou uma vida de dificuldades  a onde teremos  de conquistar cada  sucesso  mediante  aos  nossos  próprios esforços, ou uma em que  voltaremos   cheia de dinheiro   e conforto ,  a fim de sabermos  fazer bom uso dele.

Texto interpretado do livro "Contos do dia a dia "-de Zibia Gasparetto

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O Aborto - Uma reflexão

Quero aqui dividir uma opinião  a respeito do aborto  através de um texto do livro "Chama Eterna" - ditado pelo espirito Luiz Sergio. Espero que  vocês  possam refletir e também, quem sabe,  alterarem a forma  de verem e enxergar sobre  este  assunto tão polemico que  nos acompanha a bastante  tempo.

"Abençoados sejam os seres que já receberam do Senhor a preciosidade da vida, oportunidade que  dá a cada um o direito de viver da maneira que bem desejar. Analisando a escalada do espírito e sentindo bem palpável a sapiência de Deus,procuramos essa Chama Eterna, por ser divina, e a encontramos de várias voltagens, umas quase se apagando, e outras tão iluminadas que ajudam os que se encontram sem forças. E perguntamos: Deus,sendo bondade, iria criar diferentes alguns dos seus filhos? Jamais o Senhor diferenciou um de nós. Ele  é tão justo que criou os espíritos iguais, simples e inocentes, homem e mulher, portanto,ninguém é maior do que o outro na Criação. O mesmo ocorre em uma família,uns são bons, outros maus;embora os pais dêem  a mesma educação, uns estudam,outros negligenciam qualquer instrução. A culpa é dos  pais? Não. A culpa é de quem fez a escolha. Ouvimos dizer: " Se Deus nos criou simples e inocentes e falhamos, então algo deve ter acontecido, os maus são uma obra imperfeita de Deus!"
-É muito fácil combater algo que não queremos compreender. O livre arbítrio é uma lei que os justos respeitam e os fracos adulteram,mas Deus  nos presenteou quando atingimos a maioridade. Sendo Ele pai bondoso, espera pacientemente que cheguemos  ao final da estrada. Até lá teremos de estar sempre prestando exames  e nem sempre passando com louvor. Imaginemos uma criança sem passado,sem vidas sucessivas,crescendo junto à sua  família, recebendo dela uma educação cristã,mas relutando em assimila-lá. De quem pé  a culpa? Essa criança fez a sua escolha;recordemos que todos nós ja fomos uma criança de Deus,mas um dia encontramos a serpente e comemos a maçã, não porque nos obrigaram, mas porque, no decorrer da nossa evolução, fomos adquirindo tendências e, muitas vezes, não muito boas. A serpente é a imperfeição que se faz viva em nós; e a maçã é o momento em que , acreditamos no prazer do erro,vemos desintegrar a nossa roupa de pureza e nos defrontamos com os nossos corpos nus e não muito belos. Assim deixamos o "paraíso" e ganhamos a estrada da vida, ora comendo a maçã, ora roubando o pão do próximo. E o Pai, bondoso,ainda preocupado conosco, manda-nos Seus ministros que, caridosamente, se fazem visíveis nas palavras divinas para nos guiar. De outra forma, as quedas seriam mais terríveis. Não somos obras imperfeitas de Deus! Somos espíritos livres e, por isso,também temos o dever de arcar com as consequências dos nossos erros. A caminhada é longa, muitos não se transviam, mas os que erram sempre encontrarão alguém a lhes indicar a maneira amena de caminhar em direção à paz. Cada criatura é dona de seu espirito e de seis corpos, mas nem por isso podemos ir contra a lei que  nos regerá; a lei do amor, e quem ama não mata.
-Por que hoje no século XX e XXI(minha inserção),a  onde a ciência se faz presente, o homem deseja endurecer-se em relação a outrem, quando  sabemos que o nosso próximo é a continuação de nós mesmos? E a mulher que no passado era  desrespeitada, não tendo nem o direito de opinar, com o avanço do Planeta se fez dona de si mesma, em alguns aspectos, porque ainda é prisioneira do prazer.Ela está a matar em si a  mais  bela missão, que é a de cooperadora do progresso na Terra. A mulher, como uma das obras da natureza, é um solo fértil e necessário para a germinação das sementes divinas.E dia  após dia esse solo está sendo contaminado com detritos amorais, enfraquecendo-o, dificultando-o a receber boas sementes , que conduzam o Planeta a um maior progresso. Quando  a  mulher foi escolhida para a bendita missão de mãe, ela bem conhecia  as renuncias que teria  que fazer. Deus a nada nos obriga, mas  no coloca diante de toda a verdade.Portanto,a mulher , que veio com a missão de cooperadora de Deus, é uma peça  valiosa da natureza. Assim como estamos poluindo os rios, as matas, as nossas reservas ecológicas, estamos também matando a mulher. Ela  está ficando  poluída e em rios infectados não encontramo bons peixes, Muitas mulheres dizem que tem o direito de dizer não a maternidade, pois são donas do seu corpo. Certo. Não apenas donas dos seus corpos,porém ainda mais de seus espíritos, e estes precisam respeitar para serem respeitados. Quem mata não se respeita,porque não conhece a si próprio;se conhecesse não tentaria impedir a evolução do ser. O corpo da mulher veio diferente do corpo do homem, possuindo sensibilidade mais apurada;é nele que se encontra o intercâmbio da vida física com a espiritual; é através da mulher que se faz o transporte dos seres. A mulher é a barca por onde os espíritos transitam do mundo espiritual para  o físico. Notamos que o corpo , veste do espírito, no  ventre materno se vê rodeado de água, como frágil embarcação à procura de porto firme. A mulher  não é só a espécie feminina, é muito mais. Seu corpo possui sensibilidade maior, e ela, se respeitá-lo, poderá no futuro realizar fatos que fugirão às explicações científicas. Volto a dizer: não há diferença entre os espíritos do homem e  da mulher, eles são iguais, pois  são chamas eternas. A diferença está  no corpo físico. A mulher é de uma organização mais  adiantada-não por evolução do espírito, que fique bem claro- mas pela tarefa que tem de efetuar. Ela é o meio do qual se utiliza o Departamento de Reencarnação para trazer os espíritos  à terra. Veja bem a responsabilidade da mulher. Ela não é um  objeto para ser somente admirado ou cobiçado, é uma fonte energética cujos raios trarão benefícios se a fonte estiver pura e cristalina. Veja a responsabilidade,repito, de um espírito com o corpo feminino, que somente o está usando por usar, esquecido de que ao vesti-lo o fez para servir a  Deus. A mulher que, dizendo-se dono de seu destino, proprietária do seu corpo, assassina um irmão apenas porque não quer ter filhos está impedindo o progresso da vida.
-Devemos valorizar a  mulher, pois ela tem o direito de lutar por sua liberdade de fêmea,varando o mundo da matéria e se projetando além da vida física, em busca dos fluidos magnéticos do Planeta para compor a veste física dos seus  filhos. Se assim proceder, receberá espíritos superiores como filhos, espíritos que anseiam por ajuda a Terra, Todavia,muitas dificuldades enfrentam porque as " incubadoras divinas" estão queimadas de vaidade. A mulher que, ciente da sua responsabilidade , encontrar Deus através da fé e se dispuser ao serviço de Jesus terá.como teve Maria , a digna  tarefa de receber um espírito em missão. E não ficará só ai. Ela terá de dar ao seu filho uma educação calcada no Evangelho, porque os espíritos que encarnarem nas condições de serem considerados Espíritos mais ou menos elevados, que tem por missão servir de ponto de partida para a evolução da ciência e fornecer os materiais necessários aos inventos futuros,precisarão receber educação evangélica.Esses  espíritos quando encarnados terão um comportamento diferente: quase não se alimentarão-assimilarão os elementos nutritivos que a atmosfera contém. Por conseguinte, a mulher - mãe terá de dar ao filho educação amorosa, mas não dominadora.Poucas serão as escolhidas. Peçamos a Deus que elas compreendam o valor da maternidade e não matem em si  o germe da vida, porque a morte das esperanças é dor terrível para um espírito culposo.........."


sábado, 13 de junho de 2015

SÓ SE É O QUE SE É

O que é bom numa época não é em outra. Ou o que era mau numa época pode não ser em outra. O homem primitivo tinha outra noção de bem. Hoje, aquele bem do passado tornou-se um bem menor, o bem inadequado que se chama de mal ou bem menor. É um bem em que há mais ilusão, mais ignorância, enquanto no Bem Maior há mais consciência, as coisas são mais práticas e dão sempre melhores resultados.

Vamos, então, abraçando o nosso Bem Maior sem nos deixar acanhar pelos velhos pensamentos, pelo medo de assumir novas posições, novos valores, porque não vamos mais nos submeter aos medos, como temos feito até hoje. Nem nos submeter às crendices e às catástrofes, porque o Universo nos apóia incessantemente em tudo aquilo que fizermos. Se fizermos coisas ruins, vamos colher o ruim. Se fizermos coisas boas, vamos colher o bem. E não importa se no bem ou no mal, o Universo sempre nos apóia. Deus não escolhe, Deus não decide. Na verdade, quem decide é você. O apoio é sempre o mesmo, é sempre igual.

O que você assume, a vida assume. Se apoiou o medo, as negatividades, vai viver as negatividades. Se apoiou o rancor, os ressentimentos do passado, sem entender que foi você mesmo que causou tudo aquilo, continuando na posição de vítima e alimentando o ressentimento interior e se ainda hoje apóia isso, as dores e as feridas interiores acabarão por se somatizar em doenças físicas. Passará, então, por problemas graves na vida, os mesmos que você criou. Pois o Universo apóia o que você apóia. Mas se você mudou, se fez do dia de hoje o grande dia da sua vida, se fez desse nosso encontro algo muito especial, então já pode dizer:
- O passado não tem mais forças sobre mim. Assumo esse passado que criei; assumo que atraí essas pessoas para mim; assumo que me inferiorizei; assumo que me impressionei com o que as pessoas disseram e assumo que tudo isso aconteceu, porque dei licença e dei condição. Ignorando isso ou não, fui eu que dei. Inocente ou não, fui eu que dei. Portanto, como fui eu que dei, continua sendo eu que dou e quero ter uma nova leitura desse meu passado. Isso porque eu não me dava a dignidade de me apoiar e de me sustentar, de sustentar esse grande bem em mim, mas hoje, neste dia de libertação, declaro que só o bem tem forças sobre mim, só o bem é a verdade, só o bem vai se tornar realidade, porque estou no Bem Interior. Um bem que é exatamente o que me faz sentir bem. 

- Vamos, minha filha, largue essa vida toda, essas pessoas que não mais lhe interessam. Largue essas atividades que não têm mais nada a ver com você, que não fazem vibrar o seu coração. Pois a vida boa é a que faz vibrar o seu coração, que a faz acordar com prazer:

- Ah, vou lá, vou trabalhar naquele lugar. Que coisa boa! Gosto de ir lá, gosto do que eu faço. Ah, vou encontrar com tal pessoa, que é maravilhosa. Ah, está tudo bom na minha vida!

É só assim que vale a pena viver para ser produtivo para o ambiente. Agora, é preciso curar as feridas de dentro para você ficar bem. Primeiro, você tem que ser boa para você mesma, para depois poder ser boa para os outros. Que coisa mais interessante!

Tudo começa em nós.
Tudo acaba em nós.
Tudo muda sempre em nós.

Como essa coisa do eu verdadeiro foi tão ignorada ao longo da vida na compreensão das religiões, das filosofias. Quanta filosofia para tirar o poder do homem, para subjugá-lo a idéias de inferioridade, de imperfeição. Mas como é que a gente pode ser imperfeito? Se tudo vem da perfeição, como a obra pode ser imperfeita? Você não é imperfeito. Essa é uma maneira errada e ignorante de ver as coisas. Nós somos perfeitos para ser o que somos. Nós não temos que amar todo mundo com todo o bem. Amamos quem amamos e fazemos o bem que sabemos. E só isso que podemos ser: o que somos. Isso porque, minha gente:

O que é, é
E só é o que é.
O que não é, não é.

Não tem choradeira, não tem "mais isso, mais aquilo  " "Será?" Será também não tem. "Mas devia" ou "não devia" também não tem. Não tem nenhum outro verbo, nenhuma outra palavra ou preposição.

Se você só gosta de comer jabuticaba, minha filha, então, só gosta de comer jabuticaba. Se você não gosta de comer caju, não gosta de comer caju. Acabou. O que é, é. O que não é, não é. Não tem conversa. Não tem. O que é, é, enquanto é, porque tem dia também que muda. De repente, você aprende a gostar de caju. Mudou porque mudou. Então, o que é, é. Não adianta você se forçar a aceitar alguma coisa a pretexto de uma filosofia de sacrifício, de espiritualidade, de santidade, de dever, de honra, dessas besteiras todas do orgulho, porque só vai fazer você empurrar goela abaixo as porcarias que não quer comer e que não vai conseguir digerir ..

Por isso, quando não aguento, não aguento mesmo, entendeu? Pode ser que um dia aprenda a aguentar, mude a minha maneira de pensar. Mas agora é o que eu sou. Eu sou o que sou, sou o que eu sinto. E só vou fazer o que é bom em mim, o que me faz bem, o que me dá grandeza, o que me dá dignidade. Não quero saber o que é certo nem o que é errado. Nunca mais quero saber o que é certo nem o que é errado.

Cada um tem uma regra, uma medida. Assim, não fica criando confusão na minha cabeça. Para mim, o certo e o errado vão ser agora o que gosto e o que não gosto. Se eu não estou a fim de conversar com a pessoa, eu falo mesmo: agora estou pensando em outras coisas. E que se dane quem quiser interpretar mal e ser malvado, pois vai ter que dormir com a própria malvadeza na cabeça. Se quiser entender a minha condição com boa vontade, sorte da pessoa, que vai ficar com pensamentos bons. Eu sou o que sou. Cada um me vê como quer. E se me vir com os olhos ruins, os olhos da pessoa é que são ruins, os meus não são. Eu não sou responsável pelo modo como os outros me veem. Ah, quer me ver bonitinho? Pois que veja. Não quer, não veja. Importa o que eu vejo, meus olhos é que são importantes. Que me importa os olhos de vocês? Eu não vivo com os olhos de vocês. Por que dou tanta importância para o que o outro pensa? Não vivo com o pensamento dos outros. Ah, cansei!

Vou deitar na almofada, ficar lá naquela almofada macia, gostosa, sem revolta. Importa o que eu vejo. Importa o que eu penso. O que eu penso? Deixa eu pensar numa coisa boa para eu ficar bem. Deixa eu olhar com bons olhos para eu ficar bem  Deixa eu olhar o mundo com bons olhos para o mundo ficar bom para mim. O mundo pode parecer uma peste de ruim, mas o mundo é de quem olha. O mundo é neutro. Você é que tem os olhos ruins para olhar o mundo e depois diz que ele é que é ruim. O mundo não é bom nem é ruim. O mundo é o mundo. É a gente que olha:

- Ah, que coisa indecente, que coisa chocante, ai, ai, ai. ..
Fica cheio de ai, ai, ai, vendo o mundo bem mal. Mas quem vai dormir com a maldade? É você, seu tonto! É você que tem os olhos ruins. É o mundo que tem de mudar para você ficar bem? Não pense assim, não. Se também quiser pensar, paciência! Vai apanhar, apanhar até o dia em que aprender a pensar diferente. Mas se quiser despertar, você diz:

- Eu, hein? Eu quero ver tudo bem. A pessoa está dançando, se exibindo o dia inteiro. Ela está gostando, está feliz? Ah, ela está feliz, então está bom. Por que vou achar que é indecente? Não acho nada indecente. Não acho nada. Não tenho que achar nada de ninguém, cada um é o que é. Se está feliz, faça. Pelo menos está espalhando uma energia de alegria no ar. Mesmo que seja pornográfico, o que importa? Pelo menos, a pessoa está feliz. Melhor essa energia de felicidade do que a cabeça pesada das pessoas se reprimindo.

Essas pessoas que ficam na acusação, na malícia, na maldade, estão poluindo o planeta. Prefiro um monte de gente pornográfica e feliz do que esse bando de moralistas, com pensamentos negativos, recriminando, condenando, amaldiçoando, jogando essa energia ruim no ar. Ah, prefiro um bando de capeta safado e alegre a esse bando de religiosos, cheios de demônio nos olhos e no coração. Podem ser pornográficos, mas são todos engraçados e divertidos. Pelo menos, a energia que está em volta deles é agradável. Eu não tenho maldade nenhuma nos olhos, quero saber da alegria. Se tem alegria está bom; se não tem, não me interessa.

tirado do livro "Tudo pelo melhor"-Calunga-Luiz  Antonio Gasparetto.