Será que conhecemos o
verdadeiro amor? O que é amor para você?
Muitas pessoas falam que amam,
mas será que realmente amam? Você
realmente se ama? Ou, é um amor de posse? Todos nós de um modo geral não
conhecemos o verdadeiro sentido do Amor.
Ele, o amor, é a base de tudo
em nossa vida. Estamos nessa vida para aprender o real sentido do Amor, como
nos demonstrou o nosso Mestre Jesus. Enquanto não conseguirmos entender,
compreender o verdadeiro sentido da palavra Amor e do sentimento libertador que
ele nos traz, permaneceremos como meros alunos do jardim da infância,
repetindo-o continuamente sem conseguirmos passar de ano.
O verdadeiro amor não é aquele
que te diz que tens de mudar, mas é sim aquele que aceita as tuas imperfeições.
O verdadeiro amor se adapta
enquanto casal, ambos mudam e se conjugam um com o outro.
O verdadeiro amor não desiste
perante um obstáculo porque pensa que não o consegue ultrapassar sozinho.
O verdadeiro amor sabe que
nunca está sozinho, que a força dos dois unidos supera qualquer batalha.
O verdadeiro amor não vê uma
relação, seja ela de amizade, de namoro ou mesmo de casamento, como uma prisão,
mas sim como a plenitude da sua liberdade.
Em um amor verdadeiro existe
uma partilha, uma adaptação, uma simbiose perfeita, respeito...Sem qualquer
sacrifício ou esforço, será natural.
Em um amor verdadeiro não se
pensa no eu e no tu, mas no nós, porque maior felicidade possível é fazer o
nosso par feliz, não existe egoísmo de nenhuma parte.
Em um amor verdadeiro sabe-se
as preferencias do outro, reconhece-se cada mania, cada cabelo branco, cada
mudança com o tempo..
Em um amor verdadeiro o
sentimento não desvanece com a velhice, com as estrias, com a celulite..
Em um amor verdadeiro cada
mudança com o tempo é um marco de vida comum, cada mudança corporal é sinônimo
de uma nova conquista, as almas do casal continuam em plena sintonia e o
sorriso do outro continua a preencher o nosso mundo.
O verdadeiro amor, não somente
amar o nosso(a) parceiro(a), mas a todos o nosso semelhante sem preconceito,
desmerecimento, mas respeitando a individualidade de cada um ser como é.
O verdadeiro amor não compete
com ninguém a não ser consigo mesmo, em seu processo de melhora interior.
Ou seja, toda a
essência da vida encontra-se estabelecida no amor, que é de procedência divina.
Alcançar esse clímax do processo da evolução é a execução mais audaciosa que o
ser inteligente encontra pelo caminho ascensional.
O ser vive para amar e ser amado,
iluminar a sombra e fazer prevalecer o seu EU.
Esse processo encerra toda a saga da
auto-conquista de cada ser, que deve transformar impulsos em sentimentos,
atavismos em atividades lúcidas, heranças dominadoras em aquisições plenas,
instintos arraigados em emoções harmônicas, hábitos estratificados em
realizações edificantes, tendências inferiores em aspirações elevadas sob os
impulsos do amor. Tal é o grande compromisso que deve ser atendido por todas as
criaturas que anelam pela tranquilidade e pelo bem-estar legítimo.
Invariavelmente o amor surge como desejo
inicial de compartilhar alegrias e repartir realizações. Expressando-se
inconscientemente no zelo pela prole, na defesa pelo clã, no interesse pelo
progresso pessoal, como o daqueles que lhe dizem respeito pela consanguinidade,
inicia o seu mister crescendo ascensionalmente de forma a ampliar-se cada vez
mais.
Terapia eficiente para superação da
sombra, o amor é o medicamento salutar para o ego enfermo, estímulo eficiente
para o Self que desabrocha soberano quando irrigado pelo fluxo desse sentimento
superior da vida.
O amor dinamiza os potenciais internos
do ser, contribuindo para que os neurônios e as glândulas do sistema endócrino produzam
imunoglobulinas que imunizam o ser em relação a diversas infecções, enquanto
vitalizam o emocional e o psíquico, afinal de onde dimana essa energia
poderosa...
É graças ao amor que os relacionamentos
atingem a sua plenitude, porque o egoísmo cede lugar ao altruísmo, e o
entendimento de respeito como de confiança, alicerça mais os sentimentos que se
harmonizam, produzindo bem--estar em quem doa, tanto quanto em quem recebe.
Somente o amor permite que se vejam as
pessoas como são. Sem ele, percebem-se os reflexos da personalidade que deseja
impressionar e conquistar lugar e afeto, sem a qualidade essencial que é o
sentimento profundo de doar para depois receber, ou ofertar sem o escuso
interesse de negociar uma recompensa. Por isso, quando não está vitalizado esse
desejo pelo hálito do amor real, a frustração e a amargura sempre acompanham os
insucessos, que são decorrentes da ausência de pureza do ofertório.
Amando-se, ultrapassa-se a própria
humanidade na qual se encontra o ser, para alcançar-se uma forma de angelitude,
que o alça do mundo físico ao espiritual mesmo que sem ruptura dos laços
materiais.
Com base no Texto de Caio Costa
instagram e do livro : Jesus e o
Evangelho a luz da psicologia – Divaldo
Franco pelo espirito de Joanna de Angelis
Ô fia minha, que angustia no
peito é essa? Suncê fica tão inquieta, anda pra lá, anda pra cá, toda hora com
o telefone na mão.
Fia, o vovô percebe que suncê
tem uma visão muito equivocada sobre o amor, ainda. Quando foi que suncê
aprendeu que amar alguém é ficar angustiado? Que o amor deixa a gente inquieto,
implorando por atenção, fazendo festa quando a pessoa resolve te notar?
Fia minha, o amor é tão lindo, tão puro, tão leve. O amor
não faz sofrer, não causa, não causa dor. A dor que o amor pode causar é apenas
da saudade quando se está longe... fora isso, o amor é aconchego fia. Entenda
isso no seu coraçãozinho, vovô quer te ver bem, te ver sorrindo, conquistando
muitas coisas e realizando todos os seus sonhos....
Enquanto esse amor que suncê sonha não chega, se curta,
minha fia, passe um tempo de qualidade consigo mesma, faça sua vida valer a
pena.
Viva uma vida que suncê se orgulhe e não fique preso a
orgulho e não fique preso a uma idealização de um amor... quando for um amor de
verdade, suncê não terá dúvidas.
Pense nisso com carinho, vovô só quer o seu bem..
Receba um abraço apertadinho deste preto veio.
Texto de @sabedoria de preto velho.
Soneto do Amor
Total
Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Ternura
Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.
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