terça-feira, 27 de julho de 2010

Não há nada que não possa melhorar com um pouco de gentileza!


Há poucas situações mais desgastantes e constrangedoras do que viver uma crise de relacionamento. Pode ser com um colega de trabalho, um amigo ou alguém da família. Mas pior ainda é quando a crise cava um abismo entre você e a pessoa que dorme ao seu lado (ou pelo menos deveria dormir).

Quanto mais a sua vida e a sua rotina estiverem envolvidas com a vida e a rotina de outra pessoa, mais desmotivador e estressante se torna qualquer conflito que você tiver com ela. E se esse conflito durar por um tempo razoável, será suficiente para as conseqüências se tornarem físicas.

Cada vez mais, a Organização Mundial da Saúde nos alerta sobre os distúrbios afetivos, tais como ansiedade, depressão, síndrome do pânico, bipolar, TOC, entre outros. Tudo isso, no frigir dos ovos, tem muito a ver com a qualidade das relações que estabelecemos no dia-a-dia, inclusive, no ambiente de trabalho, e com o quanto conseguimos vivenciar de fato sentimentos e emoções como afeto, alegria, perdão e, sobretudo, a troca de gentileza.

Gentileza não é dizer "sim" a tudo e a todos. Não é se sentir feito de bobo, sobrecarregado ou desrespeitado em suas opiniões e em seus limites. Muito pelo contrário! Gentileza tem a ver, antes de mais nada, com aprender a enxergar o outro e a si mesmo, reconhecendo suas qualidades e suas limitações e encontrando maneiras de dar o melhor de si sem precisar chegar à "gota d'água" para só então se colocar e reivindicar seu espaço.

Gentileza tem a ver com criatividade e produtividade. Tem a ver com flexibilidade, inteligência, disposição e amor. Sim, amor! Amor fraternal, daqueles que servem como vitamina para nos capacitar a superar desafios da convivência, diferenças na hierarquia, divergências de personalidade e crenças. Enfim, para conseguirmos mediar os conflitos e chegar a um consenso, sempre que for preciso. E sempre é!

Talvez você esteja acostumado a apostar mais no aumento do tom de voz, na agressividade ou na imposição de suas vontades. Talvez você prefira se manter no estado de irritação e impulsividade, porque isso termina lhe dando a sensação de eficiência e produtividade. Talvez você ainda considere a gentileza como fútil e inútil, como "o comportamento dos idiotas".

Mas não se iluda! Mais cedo ou mais tarde, seu corpo, sua alma e seu coração vão se ressentir e reagir. Sintomas que vão desde sensação de vazio, solidão, angústia e tristeza, passando por insônia, alergias, gastrite nervosa, enxaqueca, dores inexplicáveis, entre outros, farão você perder o melhor da festa!

Há quem diga que age pela emoção quem é ignorante e age pela razão quem é inteligente. Mas são muitos os que, à beira da morte, adorariam poder voltar atrás para viverem suas vidas como ignorantes, mas plenos de felicidade e paz de espírito.

Por fim, ser tratado com gentileza é o desejo de todo ser humano. E para ser um pouco mais gentil e melhorar tudo a sua volta (tudo mesmo!), basta manter-se um pouco mais atento e determinado e começar a substituir velhos e ineficientes hábitos por novos e surpreendentes comportamentos:

- Olhe nos olhos e realmente ouça o que o outro tem a lhe dizer.

- Quando não conseguir dizer nada de bom a alguém, simplesmente mantenha-se calado.

- Quando se sentir irritado, foque sua atenção em si mesmo e pergunte-se: o que realmente importa? O que eu realmente quero dessa situação?

- Procure agir a partir dos seus sentimentos mais verdadeiros e não de emoções enganosas, do ego, tais como raiva, ciúme, inveja, desejo de que o outro pague pelo erro que cometeu.

- Tenha um pouco mais de fé na vida. Isto é, confie que cada um tem o que merece e no momento que merece.

- Por mais que deseje, você não pode controlar o mundo e as pessoas.

- Dê o seu melhor para conseguir o que quer, mas diante da frustração, aceite o que vier e agradeça. Pode acreditar: tudo é exatamente como tem de ser e se você já fez o seu melhor, fique tranqüilo, porque definitivamente, isso é tudo o que pode fazer. O resto é com o Criador!


Rosana Braga ::

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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ingredientes para o Êxito

sexta-feira, 9 de julho de 2010


                                                  Ingredientes do Êxito



O êxito espera por você, tanto quanto, vem exaltando quantos lhe alcançaram as diretrizes.
Largue qualquer sombra do passado ao chão do tempo, qual a árvore que lança de si as folhas mortas.
Não se detenha, diante da oportunidade de servir.
Mobilize o pensamento para criar vida nova.
Melhore os próprios conhecimentos, estudando sempre.
Saliente qualidades e esqueça defeitos.
Desenvolva seus recursos de simpatia e evite qualquer impulso de agressão.
Se você pode ajudar, em auxílio de alguém, faça isso agora.
Enriqueça seu vocabulário com boas palavras.
Aprendendo a escutar, você saberá compreender.
A melhor maneira de extinguir o mal será substituí-lo com o bem.
Destaque os outros e os outros destacarão você.
Viva o presente, agindo e servindo com fé e alegria sem afligir-se pelo o futuro, porque, para viver amanhã, você precisará viver hoje.
Habitue-se a sorrir.
Recorde que desalento nunca auxiliou a ninguém.
Não permita que a dificuldade lhe abra porta ao desânimo porque a dificuldade é o meio que a vida se vale para melhorar-nos em habilitação e resistência.
Ampare-se, amparando os outros.
Censura é uma fórmula das mais eficientes para complicar-se.
Abençoe a vida e todos os recursos da vida onde você estiver.
Nunca desconsidere ovalor da sua dose de solidão, a fim de aproveitá-la em meditação e reajuste das próprias forças.
Observe, todo o tempo é tempo de DEUS para restaurar e corrigir, começar e recomeçar.

Livro: Respostas da Vida

Chico Xavier/André Luiz

domingo, 13 de junho de 2010

O NOSSO PRÓPRIO INIMIGO SOMOS NÓS MESMOS......

“Reconciliai-vos o mais depressa possível com vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, (...)”

- (S. Mateus, cap. V, v 25)- O Evangelho segundo Espiritismo-Capítulo ix – ÍTEM 6

“Matar o homem velho”, “Extinguir sombras”,“vencer o passado” – expressões que comumente são usadas para o processo da mudança interior.

Contudo, todos sabemos,à luz dos princípios universais das Leis Naturais, que não existe morte ou extinção, e sim transformação. Jamais matamos o “homem velho”, podemos sim conquistá-lo, renová-lo, educá-lo.

Não eliminamos nada do que fomos um dia,transformamos para melhor. Ao invés de ser contra o que fomos, precisamos aprender uma relação pacífica de aceitação sem conformismo a fim de fazer do “homem velho” um grande aliado no aperfeiçoamento.

Portanto, as expressões que melhor significado apresentam para a tarefa íntima de melhoria espiritual serão “harmonia com a sombra” e “conquistar o passado”, que redundam em uma das mais belas e sublimes palavras dos dicionários humanos:

Educação.Nossas imperfeições são balizas demarcatórias do que devemos evitar, um aprendizado que pode ser aproveitado para avançarmos. A postura de “ser contra” o passado é um processo de negação do que fomos,do qual a astúcia do orgulho aproveita para encobrir com ilusões acerca de nossa personalidade.

O ensino do evangelho reconcilia-te depressa com teu adversário enquanto estás a caminho com ele é um roteiro claro. Essa reconciliação depende da nossa disposição de encarar a realidade sobre nós próprios, olhar para o desconhecido mundo interior,vencer as “camadas de orgulho do ego “, superar as defesas que criamos para esconder as “sombras” e partir para uma decidida e gradativa investigação sobre o mundo das reações pessoais, através da auto-análise, sem medo do que encontraremos.

Fazemos isso enquanto estamos no caminho carnal ou então as Leis Imutáveis da vida espiritual levar-nos-ão ao “espelho da verdade”, nos “camarins da morte”, no qual teremos que mirar as imagens reais daquilo que somos, despidos das ilusões da matéria. Postergar essa tarefa é desamor e invigilância. A desencarnação nos guarda a todos na condição do mecanismo divino que nos devolve à realidade.

Reformar é formar novamente, dar nova forma.Reforma íntima nada mais é que dar nova direção aos valores que já possuímos e corrigir deficiências cujas raízes ignoramos ou não temos motivação para mudar. É dar nova direção a qualidades que foram desenvolvidas na horizontalidade evolutiva, que conduziram o homem à conquistas do mundo transitório. Agora, sob a tutela da visão imortalista, compete-nos dirigir os valores que amealhamos na verticalidade para Deus, orientando as forças morais para as vitórias eternas nos rumos da elevação espiritual pelo sentimento.

Que dizer da sementeira atacada por pragas diversas? Será incinerada a pretexto de renovação e cura?

Assim é conosco. O passado – nosso plantio está arquivado como experiência intransferível e eterna; não há como “matar” o passado, porém,podemos vitalizá-lo com novos e mais ricos potenciais do Espírito na busca do encontro com o ser Divino, cravado na intimidade profunda de nós próprios. Não há como extinguir o que aconteceu,todavia, podemos travar uma relação sadia e construtora de paz com o pretérito.

Reforma íntima não pode ser entendida como a destruição de algo para construção de algo novo,dentro de padrões preestabelecidos de fora para dentro, e sim como a aquisição da consciência de si par aprender a ser, a existir, a se realizar como criatura rica de sentidos e plena de utilidade perante a vida.

Carl Gustav Jung, o pai da psicologia analítica, asseverou: “Só aquilo que somos realmente tem o poder de curar-nos”.É uma questão de aprender a ser. Somos um “projeto de existir” criados para a felicidade,compete-nos, pois, o dever individual de executar esse projeto, e isso só é possível quando escolhemos realizar e ser em plenitude através da conquista do “eu imaginário” em direção ao “eu real”.

Existir, ser alguém, superar a “frustração do nada” é uma questão de sentimento e não de posses efêmeras ou estereótipos de puritanismo e vivência religiosa da fachada.Imperfeições são nosso patrimônio. Serão transformadas, jamais exterminadas.

Interiorização é aprender a convivência pacífica e amorável com nossas mazelas. É aprender a conviver consigo mesmo através de incursões educativas ao mundo íntimo, treinando o auto-amor,aprendendo a gostar de si próprio para amar tudo que existe entorno de nossos passos.

Enquanto usarmos de crueldade com nosso passado de erros não o conquistaremos em definitivo. A adoção de comportamentos radicais de violentação desenvolve o superficialismo dos estereótipos e a angústia da melhora – estados interiores improdutivos para a aquisição da consciência no autoconhecimento e no autotriunfo.Interiorização é conquistar nossa “sombra”,elevando-a à condição de luz do bem para a qual fomos criados.

Portanto, esse adversário interior deve se tornar nosso grande aliado, sendo amavelmente “doutrinado” para servir ao luminoso ideal do homem lúcido e integral para o qual, inevitavelmente,todos caminhamos.

Texto tirado do livro “ Reforma Intima sem Martirio” –Wanderley S. de Oliveira

quarta-feira, 21 de abril de 2010

OREMOS E VIGIEMOS

“De onde vem para o homem o sentimento institivos da vida futura?”


“Já dissemos: antes de sua encarnação, o Espirito conhecia todas as coisas,e a alma guarda uma vaga lembrança do que sabia e do que viu em seu estado espiritual.”

(Livro do Espiritos-Allan kardec – questão 959)


As pressões que sofremos em nosso dia a dia , de todos os lados ,acabam se manifestando em problemas internos como os organicos,emocionais e espirituais e em problemas externos, tais como os provenientes das relações familiares,sociais,profissionais, entre outras.Em virtude desses problemas que angariamos ,quando saimos às ruas levamos conosco os nossos tumultos internos que cultivamos e acabamos repartindo-os ,pelo princípio da sintonia, com as demais pessoas com as quais entremos em contato, gerando com isso um desequilibrio íntimo maior, pois às próprias emanações mentais que despreendemos juntar-se-ão as demais com as quais tenhamos afinidades.Disso surge o mal-estar que nos envolve,por sermos ignorantes e desprevenidos das trocas energeticas e mentais que ocorrem entre todos os seres da criação.

Através dessas reflexões entendemos a razão de inumeras reações que detectamos nas pessoas e em nós mesmos,assim como os problemas resultantes disso tudo. O nosso Mestre Jesus , a mais de 2000 anos atrás já nos ensinava que para não termos esses problemas deveriamos “ Orar e Vigiar”, pois quando estamos interiormente equilibrados e conscientes das responsabilidades que nos cabe em relação a nós mesmos, às outras pessoas e a Deus, nossas atitudes passam a refletir à harmonia que já conquistamos, transferindo-a para o mundo em que vivemos .

O nosso estado íntimo decorre do ambiente em que vivemos.Quando trocamos vibrações de maneira harmoniosa e agradável com todos os que se encontram no mesmo estado íntimo que nós sentimos essa permuta constante envolve todas as pessoas, os animais,as plantas e as construções, a natureza, enfim, que produz esse bem-estar geral.


Texto escrito com base no livro “ Leon Tolstói por ele mesmo”-pg.28 a 30-Editora Petit.

quinta-feira, 18 de março de 2010

PORQUE NOS É TÃO DIFICIL PERDOAR

Todos nós seres humanos temos uma dificuldade imensa em perdoar o que os outros nos fazem.Principalmente quando nos tiram abruptamente àqueles a quem amamos.Sentimos um ódio imenso da pessoa que nos causou a dor.Estamos feridos mortamente pelo ocorrido.Queremos pegar, trucidar, fazer essa pessoa sentir a mesma dor que o nosso ente querido passou e pela qual passamos.Queremos vingança a qualquer custo, justiça…

Porém Deus somente quer que o perdoemos e entreguemo-lo a Ele para que Ele o redima.Mas nós queremos que Deus o machuque, o castique, o mande para o inferno.

Sabemos que é dificil esquecermos o que nos fazem e da forma como fazem. Mas Perdoar não significa esquecer,mesmo porque , tudo fica gravado em nossa memoria,sejam coisas boas ou más.Deus que é Pai , não esquece das coisas que fazemos.Pois caso isso acontecesse ,Ele estaria se limitando.E Deus não se limita.Significa, apenas, soltarmos a garganta da pessoa que nos machucou.Ou seja , nos liberarmos dessas amarras que construimos dentro de nós , pelo ódio, pela dor, pela mágoa.

Não nos esqueçamos que se somos filhos de Deus àquele que nos machucou também o é.Deus nos ama igualmente.E portanto, Ele quer que cheguemos a Ele da melhor forma possivel.

O perdão não estabelece relacionamentos.O Perdão é um poder maravilhoso, um poder que compartilhamos conosco,um poder que nos foi dado por Jesus, pois Ele, Jesus, reside dentro de nós, para que a reconciliação possa crescer.Quando Jesus perdoou àqueles que o pregaram na cruz,eles deixaram de dever qualquer coisa, tanto a Ele quanto a Deus. No relacionamento que as pessoas que nos causaram dor tem com Deus, Ele não comenta os seus atos e nem os constrangem ou envergonham-nos.

O perdão existe em primeiro lugar para aquele que perdoa,para libertá-lo de algo que vai destruí-lo, que vai acabar com sua alegria e capacidade de amar integral e abertamente.Todo aquele que nos prejudica de uma forma ou de outra, não se importa com os nossos sentimentos, com a nossa dor e o tormento que nos causa.Na realidade ele se alimenta de tudo isso que ele nos faz passar.Pergunto : Até quando vamos alimentar tal pessoa com esses sentimentos de ódio, mágoa, de dor, etc?O que devemos fazer para cortar esse elo?Simples, e ao mesmo tempo díficil. Devemos começar a perdoa-lo. Pois , somente assim iremos libertá-lo de um fardo que ele carrega, quer saiba ou não.Quando optamos por perdoar o outro, nós o amamos melhor.Ai voce pode perguntar, questionar: como posso amar uma pessoa que me prejudicou, que me fez mal, que matou alguem que amo,etc?. É óbvio que não amamos essa pessoa, mas Deus o ama.Não pelo que ele se tornou, mas pela criança mutilada e deformada pela dor .Deus quer ajudar essa pessoa a assumir a natureza que encontra mais poder no Amor e no Perdão do que no ódio.

Como já disse , o perdão não cria um relacionamento, a não ser que as pessoas falem a verdade sobre o que fizeram e mudem a mente e o comportamento, não é possível um relacionamento de confiança, em um primeiro momento.Quando perdoamos alguém libertamos esse alguém do julgamento ,mas, se não houver uma verdadeira mudança, não pode ser estabelecido menhum relacionamento verdadeiro.

O perdão não exige que a pessoa que perdoa finja que o que a pessoa fez nunca ocorreu.Como dissemos nos primeiros parágrafos, não esquecemos o que ela nos fez, apenas não damos mais a importância que o fato nunca mereceu de nós.Aprendemos a conviver com ele, mas sem guardarmos mais qualquer ódio, rancor, mágoa ou qualquer outro sentimento ruim dentro de nós.

Quando percebemos que a pessoa que nos fez algo mudou, vai nos permitir que comecemos a amá-lo.O perdão não exige de modo algum que confiemos naquele a quem perdoamos.Mas, caso essa pessoa confesse e se arrependa,descobriremos no seu coração um milagre que irá lhe permitir estender a mão e começar a construir uma ponte de reconciliação entre voces dois.Algumas vezes isso pode parecer incompreensível para todos nós, tanto para quem dá quanto para quem recebe o perdão, agora, mas essa estrada pode levar ao milagre da confiança totalmente restaurada entre as duas partes.

O perdão nada desculpa….A pessoa a quem devemos perdoar é uma pessoa presa.Presa dentro dela mesma.E nós não temos o direito de fazer justiça, deixemos que Deus em sua sabedoria e misericórdia saberá cuidar de tudo.

Pense bem em tudo o que comentamos aqui………..Começe bem devagarzinho a Perdoar àqueles que te fizeram ou te fazem sofrer.Repita, pois a nossa palavra tem um poder imenso, principalmente quando temos fé, “ EU TE PERDOOU”. E tenha a certeza que em determinado momento voce estará sentindo uma grande mudança dentro de voce.Pois a partir do momento em que voce começar a falar “ EU TE PERDOOU”, voce estará se auto perdoando e sentindo um sentimento novo crescendo dentro de voce.

Comentários feitos com base no livro A CABANA-pagina 209 a 211 de William P.Young.







quarta-feira, 3 de março de 2010

REENCARNAÇÃO -PREPARANDO-SE PARA A VOLTA

De tempos em tempos somos impelidos a retornar ao Planeta Terra, visando colocar em prática as lições aprendidas na erraticidade (plano espiritual) e que foram exaustivamente discutidas com nossos mentores...

Nem sempre foi assim. No começo de nossa evolução, passávamos pelo plano espiritual, muitas vezes sem compreender que tínhamos desencarnado, que o corpo físico tinha ficado pra trás. Em muitas dessas oportunidades continuávamos as brigas e guerras começadas aqui no plano terráqueo e seguíamos até sermos conduzidos a nova oportunidade, visando esquecer o passado, desfazer laços de ódio e morte.

Em algumas de nossas experiências na carne aproveitávamos alguma coisa mais, guiados por seres de luz que ao reencarnar, cumpriam elevada missão na Terra. Mas sem a presença amorosa deles ao nosso lado, caíamos novamente, fazendo a nossa ascensão em espiral, subindo e descendo, progredindo e retornando até sedimentar bem os ensinamentos a ponto de fazer o que achamos certo de forma natural.

Os avatares se sucederam, com suas doutrinas e exemplos variados, e sempre vai ser assim em todas as moradas do Pai. Sempre estaremos acompanhados dos mentores amorosos que nos guiam e nos esperam, numa paciência sem fim aliada a uma compaixão sem limites. Preferimos escolher outras companhias, que vibram ainda arraigadas ao sexo, ao dinheiro, ao poder e principalmente ao egoísmo, e por isso as companhias espirituais da Terra são ainda na sua maioria de espíritos atrasados.

Na medida em que ganhamos discernimento, mais responsabilidade vamos tendo no processo  de renascer, e mais valor damos a esse momento mágico que constitui nossa volta ao plano de provas e expiações libertadoras.

Imagine que você poderia ter a chance de viajar para um país estrangeiro, distante, onde ninguém saberia quem você é, o que fez, podendo recomeçar do zero. O que você prometeria? O que mudaria? Se tivesse orientadores amorosos, que conselhos eles lhe dariam? Pois foi exatamente isso que aconteceu conosco antes de reencarnar. Habitando o plano espiritual, fomos acolhidos em uma colônia espiritual. Alguns de nós puderam ir a colônias mais bonitas e luminosas, com grandes Universidades. Passaram anos estudando e trabalhando tentando interiorizar os ensinamentos superiores, e envolvidos naquele ambiente de paz e amor fraternal, puderam alçar vôos mais altos.

Outros foram levados a colônias mais perto da Terra, às vezes postos de socorro em zonas umbralinas, mas também construídas em um ambiente de trabalho e amor, podendo ali, refazer suas energias e aprender a trabalhar em prol do outro, a favor de sua recuperação, pois na maioria das vezes, ao desencarnar, levamos a consciência culpada, pelas promessas não compridas e pelo tempo perdido em banalidades sem fim.

Independente do local aonde fomos acolhidos, e do tempo que ficamos na erraticidade, chegou um dia em que aqueles que se ligam a nós por laços de amor secular e às vezes milenar, se reuniram conosco no momento crucial de definir as metas e soluções para que nossa vida atual pudesse ser a mais proveitosa possível do ponto de vista espiritual.

Reunidos em salas apropriadas nessas colônias, relembramos cenas do passado recente ou distante, pormenorizando nossas falhas e acertos, sendo assistidos por médicos e técnicos do astral que se especializaram em preparar reencarnações. Muitas vezes ligados em excesso a culpa que nos assola o coração e a consciência, atrapalhávamos o processo de renascimento, querendo carregar mais do que poderíamos, ou em outro extremo, pretendendo fugir das responsabilidades, como crianças que solicitam ao professor o adiamento da prova.

Mas os mentores amorosos, imbuídos da sabedoria necessária a melhor nos orientar, traçam os caminhos gerais de nossa vida terrena, deixando que nosso livre-arbítrio seja nosso guia dentre de determinados limites que devem nos proteger. São definidos os pais, em encontro na espiritualidade que visa dirimir eventuais antipatias e iniciar um vínculo energético que sustentará a gestação.

Momentos de medo, tensão, angústia, naturais antes de qualquer viagem, aconteceram com todos nós. Tivemos medo de errar, de não estar à altura da expectativa criada nas reuniões com os mentores. O temor maior era esquecer completamente nossas missões individuais, pois uma vez aqui encarnados, não estaríamos mais envoltos naquele ambiente de amor e trabalho dedicado ao Cristo que tanto facilitava nossa vida no plano espiritual.

Uma vez iniciado o processo de miniaturização, para acoplamento do nosso corpo perispiritual com o zigoto em formação, mergulhamos no esquecimento abençoado, embalados no sono da esperança, mas isso já é assunto para outro dia.

Se temos a oportunidade de acreditar na reencarnação, mesmo não nos lembrando de forma clara de nossa missão e compromissos assumidos na espiritualidade, devemos fazer o máximo para que o Cristo viva em nossos atos diários, caminhando rumo ao Pai maior.

Texto  de VICTOR RABELO

domingo, 21 de fevereiro de 2010

ENTENDENDO O PORQUE DAS COISAS E SUAS CAUSAS

Em todas as nossas postagem salientamos a necessidade de nos conhecermos a fim de podermos conseguir melhor transpor os obstáculos que se interpõe em nossas vidas diariamente.Sem esse conhecimento o homem não consegue clarear e entender o seu futuro.Para poder trilhar os caminhos da vida ele precisa andar com passos firmes,precisa saber para onde vai. Precisa se entender e seguir as leis superiores para poder trabalhar eficazmente a sua própria melhoria e do meio social em que vive.Leis essas que deve estudar para poder determinar os deveres que elas impõem,e prever as consequências de suas ações.

Quando tiver compreendido a grandeza das Leis do Universo, que regem a sua vida, poderá se desapegar daquilo que o diminui e o rebaixa;poderá governar com sabedoria , e viver, com o seu semelhante como irmãos ,através da união de uma grande família que somos.

Mas poucos de nós conseguirá isso, pois a grande maioria ainda caminha pela via comum, em meio ao noite escura,ignorante de si mesmo,nada compreendendo do proposito real de sua existência.Estamos ainda presos dentro das nossas próprias trevas.As luzes da verdade nos chegam de forma pálidas,enfraquecidas, impotentes para clarear as rotas sinuosas trilhadas por nós que marchamos perdidos e para fazer brilhar aos nossos olhos o objetivo ideal e longínquo. Ignorando o nosso próprio destino,flutuando sem cessar entre o preconceito e o erro, maldizemos a vida e curvando-nos sobre o nosso próprio fardo,lançamos sob os nossos semelhantes a culpa de tudo o que nos acontece e que são geradas pela nossa própria imprevidência.Nos revoltamos contra Deus, a quem acusamos, constantemente de ser injusto.E acabamos,algumas vezes,em virtude de nossa loucura e desespero a desistir de lutar.

Leon Denis nos explica da seguinte forma :

Por que é assim? Por que o homem desce fraco e desarmado na grande arena onde trava sem trégua, sem descanso, a eterna e gigantesca batalha? É porque este globo, a Terra,está em um degrau inferior na escala dos mundos. Aqui residem em sua maior parte espíritos infantis, isto é, almas nascidas há pouco tempo para a razão. A matéria reina soberana em nosso mundo. Nos curva sob seu jugo, limita nossas faculdades, estanca nossos impulsos para o bem e nossas aspirações para o ideal.

Além disso, para discernir o porquê da vida, para entrever a lei suprema que rege as almas e os mundos, é preciso saber se libertar dessas pesadas influências, desapegar-se das preocupações de ordem material, de todas essas coisas passageiras e cambiantes que encobrem nosso espírito e que obscurecem nossos julgamentos. É nos elevando pelo pensamento acima dos horizontes da vida, fazendo abstração do tempo e do lugar,pairando, de alguma forma, acima dos detalhes da existência, que perceberemos a verdade.

Por um esforço de vontade, abandonemos um instante a Terra e gravitemos nessas alturas imponentes. De cima se desenrolará para nós o imenso panorama das idades sem

conta, e dos espaços sem limites. Da mesma forma que o soldado, perdido no conflito,não vê senão confusão em torno dele, enquanto o general, cujo olhar abraça todas as peripécias da batalha, calcula e prevê os resultados; da mesma forma que o viajante,perdido nas sinuosidades do terreno pode, escalando a montanha, vê-las se fundir em um plano grandioso; assim a alma humana, da altura onde plana, longe dos ruídos da terra e longe dos baixios obscuros, descobre a harmonia universal.- Aquilo que, aqui em baixo, lhe parece contraditório, inexplicável e injusto, quando visto do alto, se reata, se aclara; as sinuosidades do caminho se endireitam; tudo se une, se encadeia; ao espírito,fascinado, aparece a ordem majestosa que regula o curso das existências e a marcha do universo.

Dessas alturas iluminadas, a vida não é mais, para os nossos olhos, como é para os da multidão - uma vã perseguição de satisfações efêmeras - mas antes um meio de aperfeiçoamento intelectual, de elevação moral, uma escola onde se aprende a doçura, a paciência e o dever. E essa vida, para ser eficaz, não pode ser isolada. Fora de seus limites, antes do nascimento e após a morte, vemos, em uma espécie de penumbra,desenrolar-se inúmeras existências através das quais, ao preço do trabalho e do sofrimento, conquistamos, peça por peça, retalho por retalho, o pouco de saber e de qualidades que possuímos; por elas igualmente conquistaremos o que nos falta: uma razão perfeita, uma ciência sem lacunas, um amor infinito por tudo que vive.

A imortalidade se assemelha a uma cadeia sem fim e se desenrola para cada um de nós na imensidade dos tempos. Cada existência é um elo que se religa, na frente e atrás, a elos distintos, a vidas diferentes, mas solidárias entre si. O presente é a conseqüência do passado e a preparação do futuro. De degrau em degrau, o ser se eleva e cresce. Artesã de seu próprio destino, a alma humana, livre e responsável, escolhe seu caminho e, se este caminho é mau, as quedas que advirão, as pedras e os espinhos que a dilacerarão,terão o efeito de desenvolver sua experiência e esclarecer sua razão nascente.

Portanto reflitamos sobre todas essas coisas e procuremos entender que os grandes causadores de tudo o que nos ocorre somos nós mesmos e que somente nós é que podemos modificar tudo isso.



Texto baseado no livro O Porque da Vida – de Leon Denis